“A farra de convênios acabou”, diz Othelino ao rebater oposição ao governo

 

Foto-legenda - Othelino repudiou também o preconceito demonstrado pela oposição ao comunismo e disse que tem orgulho de ser do Partido Comunista do Brasil
Othelino repudiou também o preconceito demonstrado pela oposição ao comunismo e disse que tem orgulho de ser do Partido Comunista do Brasil

O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) rebateu, na sessão desta segunda-feira (26), a oposição contra acusações ao governo Flávio Dino (PCdoB) quanto ao período eleitoral. Segundo o parlamentar, a postura dessa atual gestão é diferente e, por exemplo, a farra de convênios acabou. Ele disse que isso pode ser observado, comparando-se este ano das eleições municipais com o de 2012, para ver a diferença dos valores conveniados no final do período que a legislação permite.

“Com relação à suposta intromissão do governo nas eleições municipais, eu  fico observando, deputado Edilázio, deputado Adriano Sarney, V. Ex.ªs falando em comissão de governo, em campanhas eleitorais, até parece que vocês não viveram os tempos, que graças a Deus já passaram, onde de fato havia uma intervenção forte, marcante e, muitas vezes, ao arrepio da lei, nas eleições municipais”, alfinetou.

Rebatendo as críticas, Othelino disse que a polícia não está no interior do Estado para fazer política e sim para garantir segurança, coibindo a compra de votos, etc. “Uma força-tarefa oferecida à Justiça Eleitoral que recebeu, inclusive, essa assistência que o governo está dando, colocando as forças policiais para evitar a compra de votos e garantir a lisura do pleito. Agora é certo que essa prática da polícia atuar para coibir compra de votos ainda deve incomodar V. Exas”, disse.

Segundo Othelino, o governador Flávio Dino vai para esta campanha, nos momentos de folga, e faz questão de dizer que está como um cidadão, um líder político e ele diz isso em alto e bom som. “Poderia ele ter, por exemplo, se licenciado ou mesmo no horário de expediente estar andando o Maranhão, tem vários aliados pedindo, insistindo pela presença do governador, mas ele restringe tudo ao final do expediente, durante a semana, ou aos finais de semana. Inclusive andando sem utilizar as estruturas do Estado. É assim que se faz. No governo anterior, as farras eram generalizadas”, afirmou.

Discriminação ao PCdoB

Othelino repudiou também o preconceito demonstrado pela oposição ao comunismo e disse que tem orgulho de ser do Partido Comunista do Brasil. “Levantamos as bandeiras, historicamente, aliadas às causas populares. Agora, de outras práticas nós poderíamos até nos envergonhar, mas de sermos comunistas não. Somos com muito orgulho. E este governo, apesar de não ter um império de comunicação, permanece muito bem avaliado em todo o Estado”, disse.

Segundo o deputado, as pesquisas eleitorais realizadas também avaliam o governo Flávio Dino e temos observado que a aprovação é elevada, apesar do momento de extrema crise, onde boa parte dos governantes tem dificuldade nas relações com a população. “Por quê? Porque é um governo voltado àqueles que mais precisam. Então V. Exas ficam tentando aqui desqualificar o governo, mas parecem que não olham o que fizeram para trás”,  frisou.

Fundema e BNDES

Othelino explicou que, quando a oposição passada condenou o empréstimo ao BNDES o fez com muita convicção por discordar da forma como estava acontecendo e depois porque o governo Roseana Sarney tentou transferir aquele recurso do empréstimo para um tal Fundema, que iria manter os municípios no período vedado com a clara intenção de mudar a vontade do povo do Maranhão. “E, claro, nós não permitimos isso. Entramos com ações judiciais para evitar que o recurso fosse utilizado de forma eleitoreira”, esclareceu.

Durante o pronunciamento, o deputado disse que existe uma diferença muito marcante entre a comunicação do governo Flávio Dino e a da gestão Roseana Sarney. Segundo ele, no governo anterior, a gestão comunicava o que não existia e pagava muito mais por uma razão muito simples: saía de um bolso e entrava no mesmo bolso do outro lado. “Agora, o governo do Estado paga a veiculação, porque inclusive é necessário divulgar para que a população saiba, mas está mostrando o trabalho e, diga-se de passagem, paga hoje muito menos do que era pago no governo anterior”, afirmou.

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