A partir de fevereiro, todos os estados brasileiros terão que disponibilizar obrigatoriamente a Carteira Nacional de Habilitação Eletrônica (CNH-e). O documento digital terá o mesmo valor jurídico da versão impressa, que continuará sendo emitida. A diferença é que, ao invés de apresentar o documento impresso, o motorista poderá mostrar a CNH-e, que funcionará através de um aplicativo para smartphone e só poderá ser solicitada por quem já possui o documento com o QR-code, um código que possibilita a leitura das informações por aparelhos eletrônicos e que foi implantado nos documentos desde maio do ano passado.
Para obter a novidade, o motorista faz o download do aplicativo, que estará disponível nas lojas oficiais da Apple e do Google, inicialmente para aparelhos Android. Após baixar o app, o motorista terá que escolher entre usar um certificado digital (pago), que permitirá fazer todo o processo pela internet, ou procurar um posto do Detran para se cadastrar.
Também será necessário fazer um cadastro no Portal de Serviços do Denatran. Feito o login pelo celular, o condutor cria um código PIN de segurança. Somente esse código possibilitará acesso às informações. Todos os dados serão criptografados para garantir a segurança.
Ainda não há definição com relação ao custo do documento digital, já que esta determinação fica a cargo dos Departamentos Estaduais de Trânsito (Detrans), ou seja, será um valor diferente em cada estado do país.