Após expor o Maranhão, Waldir se acovarda e revoga anulação da votação do impeachment de Dilma com medo de ser cassado

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O deputado federal Waldir Maranhão ( PP-MA ), como se diz no ditado popular, “cagou nas calças” e revogou, de madrugada mesmo,  a anulação da votação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff ( PT ). Não aguentou algumas horas e voltou atrás com medo de ter o mandato cassado.

Waldir deu uma demonstração de covardia e desonrou a frase de ordem que partidos de esquerda haviam bolado para o homenagear pelo voto contra o impeachment: “Waldir, guerreiro, do povo brasileiro. ..” Onde está o guerreiro? E quando ele foi do e para o povo brasileiro.

Na verdade, Waldir, que é um dos investigados na operação Lava Jato por corrupção e propinagem,  evidencia-nos uma grande vergonha para o Estado, além de ter cavado o seu próprio “suicídio político” na interinidade da presidência da Câmara Federal.

Maranhão foi irresponsável e expôs também o governador Flávio Dino ( PCdoB) nacionalmente que pensou que o deputado fosse um homem sério e de palavra.  Waldir envergonhou todo o Estado em dois atos irracionais,  feitos Deus sabe em que circunstância.  Sim, porque na calada da noite é que as coisas acontecem de forma mais forte.

Revogação e pedido de expulsão do PP

Capa do Jornal Pequeno desta terça-feira, destacando o ato irresponsável de Waldir Maranhão
Capa do Jornal Pequeno desta terça-feira, destacando o ato irresponsável de Waldir Maranhão

A revogação, confirmada pela assessoria de imprensa da Câmara e do deputado, foi assinada na madrugada desta terça-feira, 10, e divulgada para jornalistas por mensagem de celular (Veja a íntegra acima). Na peça, há ainda um ofício em que Maranhão comunica o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Por conta de sua decisão pela anulação do impeachment, Maranhão também teve pedido de expulsão do PP apresentado por integrantes do partido. Até a noite dessa segunda-feira, a previsão era de que a Executiva Nacional da legenda aprovasse a suspensão temporária do deputado da sigla, enquanto o processo de expulsão definitiva estiver sendo analisado pela comissão de ética da agremiação.

O deputado chegou a defender na segunda-feira o seu ato. Em discurso de menos de três minutos, o presidente interino disso que sua decisão de anular a sessão teve como bases a Constituição Federal e o Regimento Interno da Câmara, “para que nós possamos corrigir em tempo vícios que certamente poderão ser insanáveis no futuro”.

A anulação de Maranhão, contudo, não foi aceita pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que a classificou como “extemporânea”. Mesmo com a recusa, líderes partidários na Câmara articulavam votar já nesta terça-feira recurso no plenário da Casa para derrubar a decisão do presidente interino de anular a sessão, para evitar a judicialização do processo.

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