Após perder licitação em Minas, dono da Primor quer barrar certame em São Luís

Empresários tentam boicotar licitação do transporte público em São Luís
Empresários tentam boicotar licitação do transporte público em São Luís

Marrapá

O empresário Romeo Aguiar Carvalho, sócio da empresa Viação Primor (Grupo Primor/ TCM) aqui no Maranhão, é também dono da empresa Rodopass em Minas Gerais. Em São Luís, a Primor mantém linhas de ônibus nos bairros da Cohama, Cohab e Cohatrac (I, II, II, IV e V).

O dono da Primor, Romeo Aguiar Carvalho, é contra a licitação do transporte coletivo de São Luís. Por ser contra, juntou-se às empresas 1001 Expresso (do seu primo Hermes Carvalho) e Ratrans (Gilson Gonçalves) e recorreu à Justiça para barrar a licitação que moderniza e melhora a qualidade dos serviços de transporte coletivos de São Luís, proposta pelo governo Edivaldo Holanda Júnior.

Mas sabe por que o dono da Primor, Romeo Carvalho, é contra? É porque em Belo Horizonte (MG) ele tem a empresa Rodopass e lá disputou uma licitação feita pela Prefeitura e perdeu. Ele e sua empresa perderam em Belo Horizonte e agora não querem que aconteça o mesmo em São Luís.

Depois de ter perdido a concessão em Belo Horizonte para Auto Omnibus, Romeo Aguiar da empresa Primor não quer que a Prefeitura de São Luís faça a licitação. E por isso foi à Justiça.

O dono da Primor – que faz linhas nos bairros da Cohama, Cohab e Cohatrac (I, II, II, IV e V) – também não quer que os usuários do transporte coletivo tenham ônibus novos, com ar-condicionado, com acessibilidade, com a recarga embarcada e o Bilhete Único.

Na Câmara de São Luís, o dono da Primor já foi acusado de pôr para rodar em São Luís, ônibus que já rodava em Belo Horizonte pela Rodopass.

Segundo a denúncia dos vereadores, Romeo Carvalho pintou os ônibus que já tinham quatro anos de uso na capital mineira e os trouxe para rodarem em São Luís. É por isso que o dono da Primor recorreu à Justiça para barrar a licitação do transporte coletivo de São Luís.

A Justiça não julgará apenas ação da Viação Primor, das empresas 1001 Expresso, Ratrans e do SET. O juiz julgará se é a favor ou contra o povo de São Luís.

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