O humorista e escritor inglês Charles Chaplin é dono de muitos bons escritos, entre eles “A vida é muito para ser insignificante”. Uma verdadeira “injeção” de ânimo a quem enfrenta os dissabores da vida com sabedoria e sobrevive. No final, depois de citar momentos vividos por muitos, ele coroa o poema com um “grand finale”: Porque o mundo pertence a quem se atreve…

Chaplin foi um dos atores da era do cinema mudo, notabilizado pelo uso de mímica e da comédia pastelão. É bastante conhecido pelos seus filmes “O Imigrante”, “O Garoto”, “Em Busca do Ouro” (este considerado por ele seu melhor filme), “O Circo”, “Luzes da Cidade”, “Tempos Modernos”, “O Grande Ditador”, “Luzes da Ribalta”, “Um Rei em Nova Iorque” e “A Condessa de Hong Kong”.

A Vida é Muito para Ser Insignificante
Por Charles Chaplin

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
Tentei substituir pessoas insubstituíveis e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
Já me decepcionei com pessoas quando nunca pensei me decepcionar, mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
Já dei risada quando não podia,
Já fiz amigos eternos,
Já amei e fui amado, mas também já fui rejeitado,
Já fui amado e não soube amar.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
Já vivi de amor e fiz juras eternas, mas “quebrei a cara” muitas vezes!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
Já liguei só pra escutar uma voz,
Já me apaixonei por um sorriso,

Já pensei que fosse morrer de tanta saudade e… tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo). Mas sobrevivi!

E ainda vivo!
Não passo pela vida…
e você também não deveria passar. Viva!

Bom mesmo é ir à luta com determinação,
Abraçar a vida e viver com paixão,
Perder com classe e vencer com ousadia,
Porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é muito para ser insignificante.

(Charles Chaplin)

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