Comissão de Direitos Humanos ouvirá mãe de vigilante no ‘Caso Brunno’

Comissão ouve advogado do caso Brunno Matos
Comissão ouviu advogado do caso Brunno Matos

O presidente da Comissão de Direitos Humanos e das Minorias (CDHM), Bira do Pindaré (PSB), ouvirá o depoimento da mãe do vigilante que confessou a morte do advogado Brunno Matos, brutalmente, assassinado após comemoração de resultado das eleições. Na semana passada, a deputada Eliziane Gama (PPS) encaminhou solicitação pedindo que a comissão ouça, em caráter de urgência, os parentes do vigilante.

A reunião ordinária da comissão contou com a presença do advogado Rafael Sauaia, da parte de Alexandre, Kevin e Brunno Eduardo Matos Soares, 29 anos, morto a facadas no dia 6 de outubro após a festa de comemoração do senador eleito Roberto Rocha (PSB).

“Temos muitos questionamentos, como por exemplo, a faca que ainda não foi periciada. Acredito que muitas provas ainda podem e precisam ser colhidas. Ontem, no depoimento, o vigilante afirmou que foi coagido a confessar o crime, e isto precisa ser apurado”, relatou o advogado.

Eliziane Gama defendeu que o Ministério Público Estadual também acompanhe as diligências e investigações para que o inquérito tenha resultados mais seguros.

“Nós fizemos a solicitação através da Comissão de Direitos Humanos para que novas diligências possam ser requisitadas pelo Ministério Público, obviamente que o inquérito foi fechado mais cabem novas diligências por parte do Ministério Público, para dar muito mais segurança a esse inquérito e termos um resultado diferenciado na Justiça, porque não se pode julgar um caso sem efetivamente exaurir todos os depoimentos e oitivas”, defendeu.

Eliziane esclareceu que o pedido foi feito diante da denúncia recebida por ela de que a família do vigilante estaria sendo coagida. “Encaminharemos pedido de proteção a família, porque recebemos a informação de que a família do vigia acabou sendo coagida para que ele viesse a admitir a autoria desse crime”, relatou

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