Decreto assinado na posse do governador Flávio Dino cria Polo Tecnológico

RFFSA terá um espaço dedicado à inovação

Um dos decretos garante que a administração pública possa contratar empresas que desenvolvem novos produtos, serviços e tecnologia inovadora, com apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) e mais bolsas para desenvolvimento das empresas startups.

Um segundo decreto dispõe sobre a cessão de imóveis públicos para que essas empresas possam se instalar e desenvolver suas atividades na área do Centro Histórico de São Luís, onde funcionará um polo tecnológico.

“Nós já temos o Casarão Tech Renato Archer, que é uma incubadora e aceleradora de pequenos negócios, de empresas que usam intensamente tecnologia com capacidade de desenvolver novas atividades gerando emprego e renda. Com esses dois novos decretos que assino, aprofundamos essa experiência, por reconhecer que os polos tecnológicos cumprem um papel relevantíssimo na nova economia”, explicou Flávio.

Além do fortalecimento de um ecossistema de startups no Maranhão, as medidas do Governo têm como objetivo atrair e manter recursos e capital humano para gerar novas oportunidades de desenvolvimento local, com fomento à cultura de inovação e atendimento aos novos empreendimentos de base tecnológica no Estado. Flávio Dino anunciou que, além do Centro Histórico, o Programa será expandido para outras regiões.

“Teremos um segundo espaço técnico destinado a essas empresas, no futuro prédio oriundo da reforma da REFFSA, já em andamento. E teremos também em outras regiões do Maranhão. Nós temos ferrovias, rodovias e a força do agronegócio, que vão entrar nesse mercado muito fortemente marcado por empresas de tecnologia. Daí a edição desses decretos para o apoio financeiro e de infraestrutura para essas empresas se instalar no mercado”.

O Governador definiu as principais linhas para captação de projetos de inovação, entre eles a saúde e bem-estar dos maranhenses, educação, inovação na administração pública, logística, mobilidade urbana, cidades inteligentes, agroindústria e internet das coisas.

O secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Davi Telles, explicou que as demandas tecnológicas serão atendidas por meio de editais de apoio. “A definição das linhas temáticas e os editais de apoio serão elaborados com base em estudos de prospecção realizados periodicamente pela secretaria nos principais setores da economia e na administração pública”.

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