Defesa de Lula pede que interrogatório do ex-presidente seja presencial

Na última quarta-feira (26), advogados de Luiz Inácio Lula da Silva pediram que o interrogatório do ex-presidente, no processo que apura suspeitas em relação a um terreno em São Paulo e um apartamento em São Bernardo do Campo, seja presencial e não por videoconferência, como havia sugerido o juiz Sérgio Moro. O interrogatório está marcado para o dia 13 de setembro.

Nesta ação penal, atrelada à Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal (MPF) acusa o ex-presidente de receber como propina um terreno onde seria construída a nova sede do Instituto Lula em São Paulo e um imóvel vizinho ao apartamento do petista no ABC paulista.

De acordo com a força-tarefa da Lava Jato, esses imóveis foram comprados pela Odebrecht em troca de contratos adquiridos pela empresa na Petrobras. O valor da propina, segundo os procuradores, se aproxima dos R$ 13 milhões.

Lula nega as acusações, e o Grupo Odebrecht tem afirmado que tem colaborado com as investigações. Instituto Lula afirmou que “nunca teve outra sede a não ser o sobrado onde funciona até hoje, adquirido em 1990 pelo Instituto de Pesquisas e Estudos do Trabalhador (IPET)”.

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