Em culto evangélico, Bolsonaro diz que quer ser ‘pacificador’

Neste domingo, o presidente eleito Jair Bolsonaro , acompanhado da mulher, Michelle, compareceu a um culto evangélico pela segunda vez desde a eleição. Em breve discurso na Igreja Batista Atitude, no Recreio, que Michelle frequenta, ele afirmou que pretende seguir os passos de Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro , e ser um “pacificador”. O local já tinha sido visitado por ele no início da campanha eleitoral.

Na quarta-feira, Bolsonaro estivera na sede da Associação Vitória em Cristo, do pastor Silas Malafaia, que o apoiou na campanha. Pouco antes de pregar a união, Bolsonaro havia afirmado que foi eleito com “grande parte da mídia contra”, quando relembrava a trajetória que o alçou ao Palácio do Planalto.

“A partir do ano que vem, serei presidente de todos. Queremos, sim, seguir os passos de (Duque) de Caxias, o pacificador. Com alma livre, tendo Deus acima de todos, e buscar atender a todos que necessitam”, disse, em discurso de pouco menos de cinco minutos.

O presidente eleito também ressaltou que “nenhum cientista político” conseguiu explicar a sua eleição. No primeiro turno, o então candidato do PSL tinha direito a apenas nove segundos por bloco da propaganda eleitoral na televisão, o que, para boa parte dos especialistas, seria um entrave para suas pretensões eleitorais.

“Se isso aconteceu no último domingo, só tem uma explicação: foi Deus que decidiu”, definiu Bolsonaro.

Ele chegou a chorar no palco quando o pastor Josué Valandro Júnior lembrou que foi visitá-lo no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, depois do atentado a faca sofrido em Juiz de Fora (MG), no início de setembro. A formação do futuro ministério ganhou elogios do pastor:

“Sua equipe está ficando top”, disse Valandro, sendo aplaudido pelos fiéis.

A Igreja Batista Atitude tem dez mil membros.

De acordo com o pastor, quatro mil pessoas estavam presentes ao culto neste domingo — o espaço tem capacidade para cinco mil pessoas.

Bolsonaro foi acompanhado de agentes da Polícia Federal, que estavam espalhados por toda a igreja. O presidente eleito usava um colete à prova de balas, medida de segurança que passou a adotar com mais frequência depois da facada sofrida em Juiz de Fora. Ele saiu sem dar declarações aos jornalistas.

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