O ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, morreu aos 95 anos em Pretória, nesta quinta-feira (5). Mandela ficou internado de junho a setembro devido a uma infecção pulmonar. Ele deixou o hospital e estava em casa. Morreu às 20h50, no horário local de Pretória.
O funeral de Mandela deve durar dez ou 12 dias. O corpo será enterrado, de acordo com seus desejos, na aldeia de Qunu, onde ele cresceu. Os restos mortais de três de seus filhos foram sepultados no mesmo lugar em julho, após ordem judicial.
Conhecido como “Madiba” na África do Sul, ele foi considerado um dos maiores heróis da luta dos negros pela igualdade de direitos no país e foi um dos principais responsáveis pelo fim do regime racista do apartheid, vigente entre 1948 a 1993.
Várias internações
Foram quatro internações desde dezembro. Em abril, as últimas imagens divulgadas do ex-presidente mostraram bastante fragilidade – ele foi visto sentado em uma cadeira, com um cobertor sobre as pernas. Seu rosto não expressava emoção. Em março de 2012, o ex-presidente sul-africano havia sido hospitalizado por 24 horas, e o governo informou, na ocasião, que Mandela tinha sido internado para uma bateria de exames rotineira.
Em dezembro, porém, ele permaneceu 18 dias hospitalizado, em decorrência de uma infecção pulmonar. No fim de março de 2013, ele passou 10 dias internado, também por uma infecção pulmonar, provavelmente vinculada às sequelas de uma tuberculose que contraiu durante sua detenção na prisão de Robben Island (ilha de Robben), onde ficou 18 anos preso, de 1964 a 1982.
ÍCONE MUNDIAL – Funeral de Mandela deve durar de dez a 12 dias: Nelson Mandela faleceu nesta quinta-feira, na… http://t.co/8MoF2FdSKh
10 à 12 ou dez à doze… (a gramática agradece)
Querido, nesse caso, entre números, não há crase. E pelas regras jornalísticas, até o número dez deve-se escrever por extenso. Portanto, não há nada de errado. Até troquei o dez pelo 10 pra ficar tudo em número, mas não estava errado não. Obrigada pela sua participação e comentário neste blog. Abraço!
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Nunca ouvi falar que “regra jornalística” se sobrepõe a um idioma, porém tá registrado!
A regra jornalista aceita o coloquialismo em muitos casos, usar o coloquial, em determinadas situações, não é considerado erro e nem sobreposição ao idioma, só para te esclarecer melhor. Imagine colocar 366 por extenso em um título. Melhor em número mesmo, muito mais conciso. Por isso que a regra jornalística recomenda adotar mesmo o número, quando se falar em algo acima de dez. A partir de 11, usa-se em número mesmo. Obrigada, Marcelo. Participe sempre!
Nelson Mandela … Um grande exemplo !
Grande exemplo mesmo, Vanessa. Obrigada pelo comentário aqui neste blog. Abraço!
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