Maranhão lidera lista do TCU de gestores públicos com contas rejeitadas

Entre os estados com o maior número de gestores com contas rejeitadas estão Maranhão (662), Rio de Janeiro (616), São Paulo (572), Minas Gerais (485) e Bahia (482)

Uma lista do Tribunal de Contas da União (TCU) apresenta o nome de 7.431 gestores públicos, entre eles prefeitos e governadores, que tiveram contas rejeitadas nos últimos oito anos. A relação foi entregue pelo presidente do TCU, Raimundo Carreiro, ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luiz Fux, nesta quinta-feira. Com base nestas informações, o Ministério Público Eleitoral e partidos políticos poderão pedir a impugnação de eventuais candidaturas destes gestores nas eleições deste ano.

Os 7.431 gestores tiveram 11.408 contas rejeitadas por diversos tipos de irregularidades. A reprovação da contabilidade de administradores públicos é tida como um forte indicador de ineficiência no uso de dinheiro público. Serve também como ponto de partida ou mesmo base de investigações sobre corrupção com recursos repassados pelo governo federal para estados e municípios.

O repasse de informações do TCU para o TSE ocorre a cada eleição, desde o início da década de 90. Mas, depois da aprovação da lei da ficha limpa, o ato ganhou mais relevância. Pela lei, gestores que tiveram contas rejeitadas podem se tornar inelegíveis, conforme afirmou Carreiro ao entregar a lista para Fux.

“Neste momento histórico das eleições para os cargos de deputado federal, estadual e distrital, senador, governador, presidente e vice-presidente da República, o TCU cumpre seu papel legal de disponibilizar a relação de contas julgadas irregulares, colaborando com a Justiça Eleitoral no esforço de fazer valer a Lei da Ficha Limpa, importante conquista de iniciativa popular” disse o presidente do TCU.

Entre os estados com o maior número de gestores com contas rejeitadas estão Maranhão (662), Rio de Janeiro (616), São Paulo (572), Minas Gerais (485) e Bahia (482). A lista de péssimos gestores, conforme o TCU, é encabeçada por Suleima Fraiha Pegado, ex-secretaria-executiva da Secretaria Trabalho do Pará.

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