MDB segue dividido e pode amargar mais uma derrota

A partir de 1º de fevereiro, o MDB também não vai contar com os votos de Edison Lobão e João Alberto

O MDB terminou 2018 desocupando o Planalto e vendo sua bancada de parlamentares encolher significativamente no Congresso. Apesar do desempenho acanhado nas urnas, o partido ainda tem chances reais de ocupar um papel central no jogo político se conseguir manter o comando do Senado. O problema é que o partido está dividido como de costume.

A bancada do MDB no Senado se reúne, nesta terça-feira (29), para tentar definir quem será o candidato oficial do partido. Mas é pouco provável que isso seja feito amanhã porque vários senadores do partido ainda não terão chegado em Brasília.

Hoje, Renan Calheiros é favorito contra Simone Tebet para conquistar a indicação e, depois, para chegar ao comando da Casa pela quinta vez. O problema é sua rejeição alta por parte da opinião pública.

Simone tem se apresentado como uma alternativa para o MDB vencer a disputa sem arriscar o cargo por conta da rejeição a Renan. Mas o senador alagoano está disposto a mostrar sua força na eleição. O resultado é que alguns partidos, que poderiam votar no MDB, já demonstram impaciência com essa indefinição interna da legenda e admitem lançar ou apoiar outros nomes. Se isso acontecer, o MDB coloca em risco sua maior chance de ocupar novamente protagonismo.

A partir de 1º de fevereiro, o MDB também não vai contar com os votos de duas figuras conhecidas da política nacional, o senador maranhense Edison Lobão, derrotado na disputa pela reeleição e o senador João Alberto, que não concorreu ao cargo.

Postagens relacionadas

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *