Odebrecht – Documento comprova que acusação contra Flávio Dino é mentirosa; Assessoria se antecipou por conta de boataria…

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), voltou a se manifestar sobre uma acusação citada em delação do caso Odebrecht, fazendo referência a um projeto de lei que atenderia a interesses da empresa, na manhã desta quarta-feira (12). Nas redes sociais, ele apresentou certidão expedida pela Câmara Federal isentando-o de qualquer envolvimento com o favorecimento da matéria ou à empreiteira, alvo de investigação da operação Lava Jato, durante o período em que exerceu mandato de deputado federal.

O documento da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal prova que Flávio Dino não apresentou qualquer matéria ou fez manifestação em favor do projeto de Lei 2.279, de 2007, que teria por finalidade beneficiar a Odebrecht.

Sobre o documento obtido em 17 de março de 2017, a assessoria do governador disse que se antecipou, solicitando a certidão da Câmara Federal, pois haveria uma boataria sobre  a delação e algo ventilado na coluna do jornalista Lauro Jardim. Aliados da oligarquia se apressaram em levantar outras teses, mas a equipe do governador já se justificou.

“Não sou autor do projeto. Fui designado relator e jamais dei aparecer ou apresentei qualquer manifestação. Eis a prova”, disse Flávio Dino ao publicar o documento da CCJ da Câmara.

“Não há razão para terem citado meu nome”, diz Flávio Dino

Em entrevista (veja vídeo), nesta quarta-feira (12), Flávio Dino disse está consciente de que não há nenhuma razão para terem citado o seu nome na delação. Segundo ele, há apenas uma versão de uma pessoa sobre um fato inexistente quanto a tramitação de um projeto de 2007 que visava à proteção a investimentos brasileiros em Cuba.

Flávio Dino disse que a citação é absurda e que tem confiança de que a verdade sempre vence. Reiterou que o projeto de Lei não é de sua autoria. Ele foi relator, mas nunca nem apresentou parecer.

O governador do Maranhão apenas teve seu nome citado, mas ele não foi denunciado pelo Ministério Público e nem é réu em processo da operação Lava Jato. A ocorrência será analisada ainda e não há nenhuma determinação de inquérito contra ele.

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