Os questionamentos sem respostas que rondam o estranho caso Mariano Castro…

Médico foi encontrado morto na última quinta-feira. Determinados fatores teriam-no levado a cometer suicídio

Quem disse que determinada “carta”, com trechos maldosamente lançados na internet, seria mesmo do médico Mariano Castro, encontrado morto na última quinta-feira (12)? As anotações feitas, supostamente, por ele não têm a sua assinatura. Essa é a primeira observação que se pode fazer ao analisarmos as abordagens, em relação ao caso, já feitas, até o momento, de forma açodada, precipitada, nas redes sociais, evidenciando uso político do tema com fins, lamentavelmente, ao que nos parece, eleitoreiros .

Dois dias antes de o médico morrer, surge uma “carta” atribuída a Mariano. Mas a quem interessaria vazar anotações que, supostamente, seriam do médico? Como e por que concluíram que a “carta” foi escrita pelo médico? Estamos diante de uma nova tentativa de “Reis Pacheco” (fake news utilizado, em 1994, contra o então candidato ao governo, Epitácio Cafeteira, para prejudicá-lo eleitoralmente)? Todos esses são questionamentos que ficaram sem respostas até aqui. Tudo muito estranho e digno de muitas interrogações.

Em prisão domiciliar, o médico Mariano Castro, alvo da operação Pegadores – que apura denúncias contra a Saúde do Estado – foi encontrado morto, na última quinta-feira (12), em seu apartamento em Teresina (PI) “após cometer suicídio”. Até agora, essa seria a  hipótese mais provável na investigação da polícia.

Em seus depoimentos à Polícia Federal, no inquérito da Operação Pegadores, o médico Mariano Castro não fez acusação a ninguém. Por que o faria numa “carta” sem a sua assinatura e em que circunstâncias? Nao é estranho?

É fato que a Polícia Civil do Piauí diz ter  recolhido uma carta no apartamento em que o médico Mariano Castro foi encontrado morto por sua irmã, na noite da última quinta-feira.  Mas que carta seria essa? O que Mariano deixou mesmo dito nessas linhas?

A carta realmente encontrada no apartamento de Mariano Castro seria a mesma, cujos trechos foram publicados, nas redes sociais, dois dias antes do médico ser encontrado morto? Outra pergunta sem resposta até aqui.

Se a suposta “carta” é ou não do Mariano Costa, a polícia, certamente, vai descobrir. Investigações existem para isso mesmo. Como também os investigadores poderão fazer vir  à tona se determinados “fatores” provocaram a morte precoce do médico. É aguardar!

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