Repercutiram, de forma unânime na imprensa de alcance nacional, as infelizes declarações do novo diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia. Durante sua posse, ele, que foi indicado pelo ex-senador José Sarney (PMDB), desqualificou a denúncia do Ministério Público contra o presidente da República, Michel Temer (PMDB), pelo crime de corrupção passiva.
“Uma única mala talvez não desse toda a materialidade criminosa e não serviria para comprovar crimes de corrupção”, afirmou o novo diretor-geral da Polícia Federal.
Segóvia se referiu à mala com R$ 500 mil em dinheiro entregue por um executivo da JBS para o ex-assessor de Temer e ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-MG). O problema é que um relatório da própria PF concluiu que o valor entregue a Loures começou a ser acertado pelo presidente Temer no Palácio Jaburu.
Críticas
A repercussão na mídia e entre as equipes que investigam corrupção no Brasil foi unânime. O procurador da República e membro da força-tarefa da Operação Lava Jato, Fernando dos Santos Lima, condenou, de maneira enfática, as declarações de Segóvia. “Não cabe ao diretor-geral da Polícia Federal falar sobre investigações, pois não é responsável por elas. Sua opinião pessoal é totalmente desnecessária e sem relevância”, pontuou.
Para o editor-chefe da Revista Época, Diego Escosteguy, as falas “preocupantes e factualmente equivocadas” de Segóvia “revelam desconhecimento técnico e sugerem subserviência ao Planalto”.
O jornalista Bernardo Mello Franco, da Folha de São Paulo, lembrou que Segóvia acabou alvejando a própria imagem com as desastrosas opiniões, e reforçou as suspeitas de que foi nomeado para estancar a sangria da Lava Jato para salvar nomes como o de Sarney.
Segóvia é aliado de longa data do grupo Sarney e foi superintendente da PF no Maranhão durante o governo Roseana Sarney (PMDB).
Olhaaa o Sorveteeeee. Vai passando o “DINO SORVETEIRO” Passando. kkkkkkk
a casa caiu…
as mascaras cairam… hahahahahaha
KKKKKK vexame foi para Flavio Dino que de ex Juiz Federal virou o Elefantinho Camarada.