Presença de pepesssistas no Diálogos pelo Maranhão provoca especulação de aliança…

Flávio Dino e Eliziane Gama a caminho de uma aliança na disputa pela sucessão estadual?
Flávio Dino e Eliziane Gama a caminho de uma aliança na disputa pela sucessão estadual?

A presença do pepessista Paulo Matos, ex-presidente do partido, e de vereadores da sigla no “Diálogos pelo Maranhão”, liderado pelo pré-candidato do PCdoB ao governo do Estado, Flávio Dino, no último final de semana, em Primeira Cruz e em Humberto de Campos, geram especulações de uma possível aliança na disputa eleitoral deste ano.

Não está descartada a possibilidade da presença do PPS, presidido hoje pela deputada estadual e pré-candidata ao governo, Eliziane Gama, em uma grande aliança na chapa que será liderada por Flávio Dino no Maranhão.

Numa composição do PPS com Flávio Dino, Eliziane deixaria a disputa pelo governo do Estado, viria como candidata a vice-governadora ou deputada federal em uma grande aliança da oposição, liderada pelo PCdoB. As discussões acontecem em nível de bastidores e envolvem lideranças nacionais do PCdoB, PPS e PSB.

Alianças da oposição

Paulo Matos, uma das lideranças do PPS, defendeu nome de Flávio Dino no "Diálogos pelo Maranhão"
Paulo Matos, uma das lideranças do PPS, defendeu nome de Flávio Dino no “Diálogos pelo Maranhão”

A coligação que está sendo montada para apoiar a candidatura de Flávio Dino já conta com sete partidos e espera ainda atrair para o palanque o PSDB e o PPS, duas legendas que possuem afinidades com o campo da oposição.

Já confirmaram participação na aliança da oposição PCdoB, PSB, PDT, SDD, PTC, PP e PROS, mas ela deve ser ampliada ainda.Segundo o vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha, sua candidatura ao Senado não significa afastamento entre PSB e PPS, partidos que já estão alinhados na esfera nacional.

Sobre Eliziane

Já Eliziane Gama corre um sério risco eleitoral com uma possível candidatura ao governo do Maranhão. O projeto parece ser ousado, mas, na verdade, é arriscado para uma parlamentar que, no momento, tem seu maior potencial político gerado, sobretudo, pelas últimas eleições municipais, quando disputou a Prefeitura de São Luís, diga-se com mandato na Assembleia Legislativa, e ficou em terceiro lugar.

Uma vez na disputa pelo governo, se não for eleita ficará sem mandato, sem tribuna e, consequentemente, perderá o controle do PPS. E numa visão futurística, em 2016, nas eleições municipais, não teria mais as mesmas condições de encarar as urnas na corrida pela Prefeitura de São Luís, que é um de seus planos. Trocando em miúdos, cairia no ostracismo como tantos que já passaram pela política maranhense.

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