Rodoviários programam paralisação de advertência para sexta-feira em São Luís…

O movimento de advertência é para reclamar de atraso de salários, descumprimento de acordos e contra a Reforma Trabalhista do governo Michel Temer (PMDB)

Os rodoviários de São Luís decidiram “cruzar os braços” por três horas, na capital, na próxima sexta-feira (25), para reclamar de atraso de salários, descumprimento de acordos e contra a Reforma Trabalhista do governo Michel Temer (PMDB). De nove da manhã ao meio-dia, os ônibus vão parar de rodar. A decisão foi tomada pelo presidente  do Sindicato dos Rodoviários, Isaías Castelo Branco, e por diretores da entidade, em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (25).

Os principais motivos que levaram o Sindicato dos Rodoviários a incentivarem os trabalhadores a cruzarem os braços são os constantes atrasos nos pagamentos de salários e de outros benefícios, que a categoria tem direito, como o ticket-alimentação. As empresas têm ciência de que os salários devem ser pagos até o quinto dia útil do mês, esta, inclusive, é uma das cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho, mas, praticamente, todos os meses, os empresários descumprem a determinação.

Atualmente,  cerca de seis mil rodoviários exercem a atividade no transporte público de São Luís e sofrem as conseqüências por conta destes constantes atrasos. São motoristas, cobradores e fiscais que vão ao Sindicato todos os dias e denunciam a falta de compromisso dos empresários.

Além das questões que envolvem a pauta local, a paralisação por três horas, no dia 27, também é uma resposta à aprovação da Reforma Trabalhista, que deve entrar em vigor nos próximos dias. O Sindicato dos Rodoviários do Maranhão reivindica os interesses da categoria, mas também apoia o movimento, organizado em São Luís por diversas entidades, entre elas, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes Terrestres – CNTTT, que deve ser marcado pela manhã, por um grande ato na Praça Deodoro, e à tarde, o Encontro de Entidades, que acontecerá a partir das 14 horas, na sede da entidade.

O movimento tem o intuito de defender as conquistas dos trabalhadores brasileiros e forçar o Governo Temer, a modificar as regras da Reforma Trabalhista, que mais parece querer escravizar os brasileiros.

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