Rogério Cafeteira articula grupo independente para a disputa da Presidência da Assembleia

Rogério Cafeteira disse que a votação que os deputados receberam nas urnas em nada interfere na eleição do primeiro escalão da Assembleia Legislativa
Rogério Cafeteira disse que a votação que os deputados receberam nas urnas em nada interfere na eleição do primeiro escalão da Assembleia Legislativa. “Não se espante se o Cabo Campos, que teve a menor votação, vier a ocupar cargo importante na Mesa Diretora”, alertou

A quase quatro meses da eleição para a Presidência da Assembleia Legislativa do Maranhão, os deputados já se articulam, com intensidade, para o pleito que acontece no início de fevereiro. Rogério Cafeteira (PSC), parlamentar governista, tenta montar um grupo independente para se posicionar, em conjunto, sobre o assunto, unindo partidos de diferentes vertentes.

“Uma coisa é a eleição para a Presidência da Assembleia, outra é o alinhamento ao governo de Flávio Dino. Esse grupo ou bloco está sendo formado com reeleitos e novatos para uma união de forças em relação ao pleito de fevereiro. Agora, apoio ao governo é uma outra história”, explicou Rogério Cafeteira.

Cafeteira disse que está conversando com deputados reeleitos e com os novatos, mas não adiantou os nomes que comporiam esse tal grupo independente. Sobre o debate que se antecipa na Assembleia Legislativa, ele disse que já conversou com um dos candidatos, o Humberto Coutinho (PDT), mas não viu ainda motivos para aderir  ao pedetista, apesar de não negado que haja alguma possibilidade de apoiá-lo mais à frente.

PEC e critérios para disputar presidência

O deputado do PSC, que por ser governista caminha para também compor a nova e futura bancada de oposição na Assembleia, anda com uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), debaixo do braço, que acabaria com o instituto da reeleição naquele poder. Ele diz que recolhe assinaturas, mas também não dá mais detalhes de quantas adesões já teve para o projeto.

Sobre as credenciais para a disputa de cargos na Mesa Diretora, Rogério Cafeteira disse que a votação que os deputados receberam nas urnas em nada interfere na eleição do primeiro escalão da Assembleia Legislativa como quis insinuar, esta semana, o deputado Bira do Pindaré (PSB). Segundo ele, se assim fosse Josimar do Maranhãozinho (PR) teria que ser o presidente.

Para o experiente Rogério Cafeteira, as adesões mais difíceis e valorizadas serão dos deputados que tiveram menor votação nas urnas. “Não se espante se o Cabo Campos, que teve a menor votação, vier a ocupar cargo importante na Mesa Diretora”, alertou.

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