Seita que praticava castrações no Maranhão pode ter sede em Petrópolis

Do G1

Polícia encontrou documentos e altar em sítio às margens da BR-040
Polícia encontrou documentos e altar em sítio às margens da BR-040

Um sítio localizado às margens da BR-040, em Petrópolis, Região Serrana do Rio, pode ser sede de uma seita que atuava no Maranhão praticando a castração de jovens. O homem apontado como líder do grupo, Donato Brandão Costa, de 45 anos, foi preso  quarta-feira (27) na cidade serrana. Em novembro de 2015, a Polícia Civil encontrou cartas, roupas, altar e espaços destinados a cerimônias no sítio onde o acusado morava com um grupo de 12 a 15 pessoas.
Segundo delegado titular da 105ª Delegacia de Polícia, Alexandre Ziehe, a polícia esteve no local por conta de uma denúncia de sequestro.
“As características do local seguiam os moldes do espaço onde funcionava a seita no Maranhão”, explicou Alexandre Ziehe, que pede a colaboração de ex-integrantes para conseguir mais informações sobre o caso. O acusado foi encaminhado para o complexo penintenciário de Bangu.
Donato é apontado como responsável pela castração de três jovens em São Luís do Maranhão, em 1994. Ele foi condenado a 37 anos e 8 meses de reclusão, e preso em 1999. Em 2010 conseguiu a liberdade por meio de um Habeas Corpus.
A regressão da pena foi decretada pela Vara de Execuções Penais do Rio de Janeiro por conta dos indícios de que a seita ainda esteja atuando em Petrópolis. O mandado de prisão foi decretado nesta terça-feira (26). Na quarta, o acusado foi retirado pela Polícia Civil da sala de aula de uma universidade. Ele cursa o 9º período de direito e disse à polícia que trabalha em uma empresa de turismo no município.
Líder de seita que atuava no Maranhão é preso em Petrópolis
Saiba como funciona seita criada por Donato Brandão Costa, no Maranhão.
Segundo informações do Tribunal de Justiça, Donato “constrangeu três meninos a praticarem atos libidinosos, mediante grave ameaça”. Ainda de acordo com o processo, o acusado formou uma espécie de centro comunitário no Maranhão e usava a suposta função de guia espiritual para ter domínio sobre os frequentadores do local.

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