Michel Temer nega que tenha cometido irregularidades.

Em inquérito que investiga a elaboração da Medida Provisória dos Portos, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, determinou a quebra do sigilo bancário do presidente Michel Temer (MDB).

É a primeira vez na história do país que um presidente da República em exercício do mandato tem o sigilo bancário quebrado por uma ordem judicial. A decisão do ministro Barroso é de 27 de fevereiro, mas foi divulgada nesta segunda-feira (5). Sobre o fato, Temer não quis se pronunciar.

O Banco Central distribuiu um ofício que comunicou a decisão do STF às instituições financeiras e pede a liberação dos dados. Além de Temer, também tiveram o sigilo bancário quebrado o ex-deputado e ex-assessor do presidente, Rodrigo Rocha Loures, filmado correndo com uma mala com R$ 500 mil no ano passado; o coronel João Baptista Lima Filho, amigo pessoal de Temer; e José Yunes, outro ex-assessor do presidente. Os empresários Antonio Celso Grecco e Ricardo Mesquita, executivos da empresa Rodrimar, também tiveram o sigilo suspenso.

O inquérito apura uma suposta atuação do presidente Temer para favorecer a empresa Rodrimar, que atua no porto de Santos no litoral paulista. Por meio da MP 595, a chamada MP dos Portos, a empresa teria conseguido renovar contratos em troca de benefícios financeiros a um grupo do MDB. Michel Temer nega que tenha cometido irregularidades.

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