Veja como votaram os senadores maranhenses no julgamento do impeachment…

Roberto Rocha foi coerente ao votar
Roberto Rocha foi coerente ao votar
Lobão "mamou" tanto nas tetas do governo petista e, na hora de votar, foi ingrato com Dilma
Lobão “mamou” tanto nas tetas do governo petista e, na hora de votar, foi ingrato com Dilma
Carcará, pelo menos, foi Leal ao governo petista nas tetas de quem tanto "mamou"
Carcará, pelo menos, foi leal ao governo petista nas tetas de quem tanto “mamou”

Os senadores maranhenses Roberto Rocha (PSB) e Edison Lobão (PMDB) votaram “Sim” pela admissibilidade da abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff (PT) que se afastou do governo, na manhã desta quinta-feira (12). Enquanto o sarneysista João Alberto de Sousa  (PMDB) manteve sua lealdade ao governo petista e votou “Não”.

Edson Lobão foi, inclusive, injusto com o governo petista que lhe tratou tão bem, dando-lhe cargo de ministro de Minas e Energia e muitas outras benesses, durante o período Lula/ Dilma. O senador é um dos investigados na operação “Lava Jato” com denúncias sérias de propinagem na Petrobras. Foi, portanto, ingrato ao sistema que lhe fez “mamar nas tetas” por muitos anos.

Já de Roberto Rocha, não se poderia esperar outro voto. Ele teria que votar “Sim”. O governo petista fez campanha aberta pela eleição do sarneysista/peemedebista, Gastão Vieira, ao Senado.

“Entendo que o processo de impeachment é de natureza política, com fundamento jurídico. A denúncia que chega a esta casa, amparada por 367 votos, por si só já configura um veredito político, que nós senadores, pelo menos nessa etapa, não podemos ignorar”, disse Rocha.

Roberto Rocha afirmou que, nesse primeiro momento, o que está em questão é admissibilidade do processo e o aspecto jurídico deverá ser enfrentado na votação subsequente, com mais detalhado parecer sobre o reconhecimento dos três requisitos básicos que possam caracterizar a responsabilidade da presidente, quais sejam o elemento objetivo, o elemento subjetivo e a materialidade ou relevância.

A lealdade de Carcará

Dos sarneysistas, que “mamaram” tanto nas tetas dos governos petistas, apenas o senador João Alberto, mais conhecido como “Carcará”, demonstrou lealdade à presidente Dilma Rousseff. Na Câmara Federal, ele orientou o voto do filho João Marcelo contra o imepeachment. E no Senado, ele próprio disse não à admissibilidade do processo.

Carcará não se prestou ao mesmo papel de Edison Lobão que “cuspiu no prato em que comeu”.

Antes da votação, realizada por meio de painel eletrônico, os senadores que se inscreveram tiveram a oportunidade de defender seus votos por até 15 minutos cada. Por isso, a sessão que teve início às 10h de quarta-feira, só se encerrou às 6h40 desta quinta (12), após o pronunciamento do Advogado Geral da União, José Eduardo Cardozo e da votação.

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