A reunião entre Dino, Weverton e Brandão que “levantou sobrancelhas”….

Muitos ainda se sentindo “espantados”, “abismados”, alguns até “chocados” ao se depararem com a reunião de ontem (15) entre o governador Flávio Dino (PCdoB), o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), no Palácio dos Leões. Ora, quanta falta de visão! É natural, compreensível e lógico que o chefe do Executivo queira liderar o processo de consenso no seu grupo político, chamando, evidentemente, pré-candidatos para iniciar o diálogo  que visa, claro, chegar a um acordo em relação a 2022.

Tanto Weverton quanto Carlos Brandão sabem que é salutar e respeitável “dar a César o que é de César”, porém os dois não poderiam ficar parados esse tempo que passou, esperando a indicação cair do céu. Ambos estão se articulando e procurando reunir as melhores  condições que os credenciem a ser o “martelo batido” do grupo liderado por Flávio Dino, no que se convenciona chamar de pré-campanha.

Lá na frente, caso não haja acordo, diante de todo o processo de diálogos, aí sim é uma outra história e poderá ou será a hora ou não dos “espantos”, “choques”, etc. Até aqui, as movimentações com vistas às eleições de 2022 seguem seu rumo normal. Weverton vem agregando aliados de diversos partidos, mostrando musculatura política. Enquanto Brandão se mexe, envolvendo-se mais em ações do governo, tentando construir uma marca forte, trocando de partido, aglutinando aliados… Enfim, processo natural de qualquer pré-campanha.

Mas a razão de tanto “espanto” no meio político e em setores da imprensa é a passada eleição de 2020 em São Luís, onde o grupo divergiu sobre um candidato único no primeiro turno ou sobre um dos candidatos no segundo turno. A reunião de ontem mostrou também que, se houve tantas feridas assim, elas já foram fechadas.

Flávio Dino deve deixar o governo no próximo ano para disputar mandato eleitoral de senador, hipótese mais provável, ou de vice-presidente em uma chapa encabeçada pelo ex-presidente Lula (PT), possibilidade menor. Ao mesmo tempo, sabe que precisa liderar o processo para a escolha de um nome de consenso e que reúna as melhores condições de disputar o governo pelo seu grupo político.

Agora chegou a hora de chamar todos para o diálogo. Alguma coisa do outro mundo?

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