O presidente Jair Bolsonaro (PL) deve indicar o desembargador maranhense, Ney Bello, para ocupar vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ele foi citado pelo chefe do executivo nacional, como um dos nomes.
Outro nome, que deverá ser indicado, é o do desembargador Messod Azulay, que atua no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). Bolsonaro avisou ao STJ que eles serão indicados como novos ministros da corte máxima do país.
Os nomes dos desembargadores estão passando pelos trâmites legais na Casa Civil, comandada por Ciro Nogueira. De lá, o Planalto irá enviar as escolhas ao Senado, no início de agosto, após o fim do recesso.
A indicação de já Bello era prevista. Nas últimas semanas, Bolsonaro dava índicios da escolha. O desembargador maranhense é forte apoiador bolsonarista.
Recentemente, Bello cassou a prisão preventiva do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro e Azulay, derrubou uma liminar que restringia a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em operações policiais fora de rodovias. As duas decisões foram vistas com bons olhos pelo Planalto.
Outro ponto forte para o maranhense Ney Bello é o aval do ministro Gilmar Mendes, seu apoiador direto. Ele vinha promovendo conversas na corte em torno da aceitação do maranhense.
Contudo, a decisão será da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, pois a indicação de Bolsonaro precisa passar por essa instância. Os dois escolhidos ocuparão as vagas deixadas pelos ministros Napoleão Nunes Maia Filho e Néfi Cordeiro.
