Caso Mariana – Trabalho de peritos foi fundamental para elucidar crime; Inquérito será concluído na próxima quarta

Lucas Porto foi flagrado pelas câmeras do condomínio de Mariana no momento do crime
Lucas Porto foi flagrado pelas câmeras do condomínio de Mariana no momento do crime

O trabalho da perícia técnica foi fundamental para a elucidação do assassinato da publicitária  Mariana Costa, sobrinha-neta do ex-senador José Sarney, morta pelo cunhado, Lucas Porto, em um ato brutal de violência sexual que culminou com o seu falecimento no último domingo (13). O inquérito do crime deve ser concluído até a próxima quarta-feira (23) e, posteriormente, será encaminhado à Justiça do Maranhão. Na terça-feira (22) saem os resultados das perícias retantes para fechar o caso.

Na noite de domingo (13), após o corpo ter sido retirado, os peritos criminais, Hailton Brito e Délio Sobral, dirigiram-se até o apartamento da vítima, na avenida São Luís Rei de Franca, e realizaram os exames de impressões digitais, coletaram vestígios de sangue, fios de cabelo, pêlos, etc, que foram peças fundamentais para a elucidação do crime.

Nesta quinta-feira (17), a família entregou as roupas de Lucas Porto que estavam escondidas em um outro apartamento. De acordo com as investigações policiais, depois de sair da casa de Mariana Costa, ele trocou de roupa e voltou para junto da família para demonstrar apoio.

Lucas Porto chegou a levar uma psicóloga para as filhas da vítima e, antes de conseguir sair novamente do condomínio no Turu, foi impedido pelos policiais, ainda na noite de domingo (13), dia do crime, quando foi preso em flagrante após suspeita da Polícia, diante de indícios, como imagens do circuito interno do condomínio de Mariana e impressões digitais .
“As roupas se somam a todo o conjunto probatório. Serão periciadas em busca de vestígios. Os exames periciais realizados também tem grande importância na formação da convicção jurídica dos fatos”, disse o delegado Lawrence Melo .
Segundo o delegado-geral, ainda que há possibilidade de que haja reconstituição dos fatos do dia do crime. “Depende da avaliação que os delegados, que presidem o inquérito, farão sobre a análise de todas as provas”, concluiu Lawrence Melo.

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