Corregedor confirma envio de tropas federais para eleições no Maranhão

O corregedor de Justiça, José Luís Almeida, em entrevista a uma emissora de tv local, nesta segunda-feira (4), confirmou a presença de um efetivo da força nacional para o Maranhão nas eleições deste ano. Serão 97 municípios a receber esse reforço para garantir tranquilidade no pleito eleitoral.

O pedido feito pelo corregedor considerou histórico de conflitos nos municípios, além de outros critérios.

“O fato de as forças federais terem sido confirmadas a determinados municípios, isso não quer dizer que os demais ficarão desprotegidos. Será uma conjugação da força federal com a estadual, que vai garantir que as eleições transcorram normalmente. Nenhuma cidade ficará desprotegida e o Estado, por meio de suas forças, está assegurando um pleito correto em que o eleitor possa exercer sua vontade”, pontuou o corregedor José Luís Almeida.

As forças federais terão papel de contribuir para a garantia do voto e da apuração em atuação conjunta com a justiça eleitoral, frisou o corregedor. “Muitas pessoas questionam atividade destas forças na prevenção de conflitos, mas que não são papel das forças federais, mas, sim, devem ser enfrentados pela força pública estadual. E há essa conjugação de esforços para que se tenha uma eleição absolutamente segura”, ressaltou.

Prazos eleitorais

Sobre os prazos eleitorais, o corregedor alertou sobre atividades proibidas e permitidas aos gestores que vão concorrer a cargos neste pleito. Transferência de funcionários, nomeações à vontade, pedidos de voto, participação em eventos públicos estão na lista das proibições.

Quanto à propaganda eleitoral, o corregedor enumerou três momentos em que se configura propaganda partidária: a propaganda partidária; a intrapartidária, que ocorre na interna dos partidos; e a propaganda eleitoral, na qual o candidato pede o voto. Estão proibidos showmícios e disparo de informações via internet sem que haja registro de quem faz os disparos, por exemplo. “É preciso compreender que não vale tudo”, enfatizou o corregedor eleitoral.

Ele concluiu ressaltando a segurança das urnas eletrônicas. “O Brasil tem todos os problemas do mundo. Hoje só não há problema com a urna eletrônica. O eleitor pode crer que, no momento em que deposita seu voto, aquela vontade será concretizada”.

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