Doleira diz que bancos dão retaguarda a operações ilegais

A doleira Nelma Kodama
A doleira Nelma Kodama

A doleira Nelma Kodama, condenada a 18 anos de prisão por lavagem de dinheiro, afirmou à deputada Eliziane Gama (PPS-MA) que as transações ilegais no mercado de capitais no Brasil contam com a retaguarda do sistema financeiro.

A afirmação foi feita em depoimento prestado à CPI da Petrobras, no segundo dia de oitivas, que ocorre em Curitiba.  De acordo com os investigadores, a doleira teria movimentado ilegalmente mais de R$ 10 bilhões. Muitas destas operações teriam sido feitas em parceira com Alberto Youssef, com que quem Nelma foi casada por nove anos.

“Quem dos bancos seria responsável por facilitar o mercado destas operações ilícitas? Dá para fazer transações gigantescas sem o conhecimento do alto escalão dos bancos públicos ou privados?”, questionou a deputada do PPS.

A depoente respondeu que não seria possível apontar nomes, mas sim, mencionar o sistema como um todo.

“É impossível fazer (isto – operações financeiras no mercado paralelo) sem a retaguarda de algum banco. Mas eu sou um grão de areia neste universo”, disse Kodama.

Eliziane chegou a perguntar à doleira quem era o cliente mais ilustre. Nelma não respondeu.

Nelma Kodama foi a primeira de um total de seis depoimentos marcados para ocorrer nesta terça-feira na capital paranaense.

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