E como seria o fim do mundo no Maranhão?

Veja análise humorada do que seria o fim no Maranhão, no Brasil e no mundo

Comunidade virtual acredita no fim do mundo
Segundo interpretações da civilização Maia, estamos a menos de um mês do fim do mundo (21 de dezembro de 2012) e o assunto toma conta das redes sociais, sites, conversas de bares, quitandas, vizinhos, enfim, todos têm uma opinião formada sobre essas profecias. De tão popular, há, inclusive, pessoas se preparando para o que seria o fim de tudo no interior do Maranhão, em comunidades de municípios onde pouco chegam notícias, mas se sabe que o tão temido dia está chegando. É o exemplo de Matinha, Marajá do Sena, Mirinzal, Centro do Guilherme, Matões do Norte, Brejo de Areia e outros.


Em ampla reportagem da revista Isto É, publicada ainda no ano passado, segundo o guru e vidente, Masuteru Hirota, 70 anos, mais conhecido como professor Hirota, japonês da cidade de Kochi, em 2012, um tsunami de proporções gigantescas atingiria 80% da superfície terrestre e levaria à morte mais de seis bilhões de pessoas. Praticamente toda a costa brasileira seria tragada, deixando livre apenas uma pequena porção que engloba partes de Goiás, Mato Grosso e Tocantins. No resto do mundo, somente regiões centrais da África e da Ásia resistiriam. Quanto à América do Norte e Europa, não haveria nem esperança. Imagine!


A exemplo dos discípulos do professor Hirota, muita gente, no Maranhão, acredita que o mundo pode acabar mesmo em 2012. Ou pelo menos que catástrofes e tragédias de proporções nunca antes vistas estão marcadas para ocorrer a menos de um mês, mais especificamente no próximo dia 21 de dezembro. A data, que assinala o fim do calendário solar dos maias – uma das mais importantes civilizações pré-colombianas –, levantou toda sorte de teorias apocalípticas e desencadeou um fenômeno cuja magnitude se compara aos desastres previstos.


Segundo um relatório da “Missão Interministerial de Luta contra Seitas” (Miviludes), da França, foram registrados mais de 2,5 milhões de sites que propagam profecias sobre 2012. Existe até uma rede social exclusiva para aqueles que acreditam nas teorias fatalistas e desejam se preparar para o dia final. Chamado “2012 Connect”, o portal conta com mais de 1,5 millhões de membros.



Análise humorada do fim no Maranhão, Brasil e mundo- Ficções e crenças à parte, vale aqui uma análise lógica e bem humorada (vamos soltar risadas, por favor) do que seria o “fim do mundo” no Maranhão. Se o mundo realmente acabasse no dia 21 de dezembro de 2012, não haveria mais municípios pobres no Estado; terminariam todos os problemas nas escolas e hospitais públicos; não haveria mais o famigerado mundo da criminalidade; não haveria mais tantos blogueiros. O grupo Sarney sucumbiria de uma vez por todas. Imagine!

Em São Luís, as pessoas não reclamariam mais do mau cheiro da Lagoa da Jânsen; os flanelinhas não torrariam mais a nossa paciência; não seríamos mais a Capital do Reggae, a Athenas Brasileira; veríamos e conversaríamos com Aluízio Azevedo e Gonçalves Dias; contaríamos as novidades políticas a Jackson Lago, Neiva Moreira e tantos outros. Holanda Júnior não assumiria mais a Prefeitura, pois não haveria, logicamente, mais o dia primeiro de janeiro de 2013; João Castelo se aposentaria mesmo da política, porque não haveria mais política; Isaías Pereirinha não chegaria mais ao pentacampeonato na Câmara Municipal. Pense!


No Brasil, a seleção brasileira não poderia mais brigar pelo pentacampeonato; Neimar não lutaria mais pela artilharia da Copa; não viajaríamos mais para assistir aos jogos da Copa. Dilma não seria mais presidenta; Lula não tentaria mais voltar ao poder; ninguém mais pagaria pelo escândalo do Mensalão, enfim…


No mundo, veríamos Elvis Presley e Michael Jackson (mataríamos a saudade); poderíamos levar altos papos com Barack Obama; veríamos o Papa João Paulo II e tudo que imaginássemos; e assim poderíamos encher páginas e mais páginas sobre o que não existiria mais e o que seria possível com o fim do mundo.


Mas vale uma dica aqui, por mais que a Ciência não nos deixe acreditar nesta história de fim de mundo, no dia 21 de dezembro de 2012 e por mais dois dias depois – por segurança – faça tudo que tiver direito. Brinque, saia com seus amigos, reze, vá a restaurantes, pule, vibre, vá a baladas, exposições, praias, viagens, enfim, faça tudo o que der na telha. Afinal, você está vivendo mais um dia sem pensar no que possa acontecer amanhã.

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