Eleições em São Luís – PF investiga disparos em massa de mensagens de desconstrução de imagem contra candidatos

Neto Evangelista denunciou e cobrou investigação da Polícia Federal para a prática que dissemina vídeos apócrifos no whatsapp
Duarte Júnior, candidato do Republicanos, também disse estar sendo vítima de supostas milícias digitais

A Polícia Federal vai investigar denúncia feita, por meio de representação, contra perfis que passaram a disseminar, em São Luís e no Maranhão, uma enxurrada de mensagens com vídeos apócrifos sobre candidatos a prefeito de São Luís por meio do aplicativo whatsapp desde o início da campanha, neste mês de outubro.

Os vídeos se destinam a desconstruir imagens de candidatos com montagens, denúncias e, segundo as vítimas, fake news. Conhecidos hoje também como deep fake, essas produções substituem os panfletos apócrifos contra concorrentes que surgiam sempre no período eleitoral para poder persuadir o eleitorado.

O pefil de whatsapp, que provavelmente deve ser fake, ainda introduz as produções com mensagens tipo: você já viu o que está rolando na sua cidade? E até abordagens mais íntimas para caracterizar que o envio foi engano, mas com intenção de fazer o usuário abrir e repassar ou viralizar o material adiante. Os DDDs utilizados são sempre de outras cidades do Brasil, tipo 011, 067, etc.

A prática é coibida e proibida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e já foi motivo de contestação, com pedido de cassação para mandatos de suspeitos, na eleição passada.

Esta semana, o candidato a prefeito, Neto Evangelista (DEM), compareceu à Polícia Federal para denunciar a prática ilícita, supostamente realizada por uma espécie de milícia digital.

Na representação protocolada, o deputado e candidato alega crimes de propagação de fakenews e difamação, registrados pelos advogados da coligação “Vamos juntos por São Luís”. 

O também candidato e deputado Duarte Júnior (Republicanos) também já usou suas redes sociais para reclamar e denunciar que estaria sendo vítima dessas supostas milícias digitais que disparam conteúdos apócrifos por meio da plataforma whatsapp.

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