Ex-prefeita “ostentação” é condenada pela Justiça…

Lidiane Leite ficou conhecida, nacionalmente, como “prefeita ostentação”

A Justiça do Maranhão condenou a ex-prefeita do município de Bom Jardim, Lidiane Leite,  a famosa “prefeita ostentação”, por atos de improbidade administrativa. Depois dos escândalos, ela ainda chegou a reassumir a administração municipal novamente, mas foi afastada, definitivamente, em pouco tempo, no ano passado.
A “prefeita ostentação”, como ficou conhecida nas redes sociais,  já havia sido condenada pela Justiça em outubro de 2015 também, sob a acusação de improbidade administrativa e teve os seus bens bloqueados. Ela foi acusada de desviar dinheiro público destinado para execução de reforma de escolas da sede e da zona rural do município.
O juiz Raphael Leite Guedes disse que a ação em que Lidiane Leite foi acusada se refere aos inúmeros descontos injustificados na remuneração mensal dos servidores do magistério do Ensino Público do Município de Bom Jardim, durante o período em que ela foi prefeita, entre os anos de 2012 a 2014.

Entenda o caso 

Quando estava no poder, Lidiane usou as redes sociais para ostentar uma rotina de luxo e badalações com dinheiro que – segundo a Polícia Federal – foi desviado dos cofres públicos. Em uma postagem, disse que tinha dinheiro sobrando.
Lidiane Leite ficou foragida 39 dias e virou notícia na imprensa internacional. O caso de desvios em Bom Jardim ganhou repercussão nacional após uma reportagem exibida no telejornal Bom Dia Brasil mostrando a precariedade das escolas no município. A TV Globo obteve com exclusividade acesso a documentos da investigação de supostos desvios de recursos públicos da merenda escolar e da reforma de escolas.

No dia 20 de agosto, foram cumpridos mandados de busca e apreensão e prisão de suspeitos por desvios de verbas da educação referentes à merenda escolar e à reforma de escolas. Lidiane Leite ficou foragida e, no dia 28 de setembro, resolveu se entregar à Polícia, justificando que esteve escondida em uma aldeia indígena, durante todo o tempo, o que foi negado, posteriormente, pelas lideranças indígenas.

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