Farmácias de manipulação terão que explicar preços de hidroxicloroquina e vitaminas ao Procon/MA

Através dos canais digitais de atendimento do órgão, consumidores denunciaram aumentos nos preços das vitaminas e também do medicamento hidroxicloroquina

O Instituto de Promoção e Defesa do Cidadão e Consumidor do Maranhão (Procon/MA) notificou farmácias de manipulação em São Luís a apresentarem justificativas para os valores cobrados nas vendas de hidroxicloroquina, cloroquina e vitaminas C e D durante a pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

Através dos canais digitais de atendimento do órgão, consumidores denunciaram aumentos nos preços das vitaminas e também do medicamento hidroxicloroquina, indicado para o tratamento de doenças crônicas, como o lúpus e a artrite reumatóide e, atualmente, utilizado em alguns casos de Covid-19.

Para a presidente do Procon/MA, Adaltina Queiroga, a fiscalização visa proteger os consumidores, coibindo o aumento abusivo desses medicamentos, principalmente para quem já os utiliza de forma contínua.

“É uma situação preocupante, pessoas que fazem uso desses medicamentos estão sendo prejudicadas pelo aumento dos preços e também, em alguns casos, pelo esgotamento deles nas farmácias”, disse a presidente do órgão, Adaltina Queiroga.

“A atuação do Procon/MA junto às farmácias de manipulação visa investigar o porquê desses aumentos registrados pelos consumidores e punir aqueles casos em que se configurar a prática abusiva”, explicou Adaltina.

A prática de elevar sem justa causa o preço de produto ou serviço é considerada abusiva, segundo o Código de Defesa do Consumidor. Outro alerta feito pela presidente foi quanto a compra desnecessária de medicamentos e produtos, especialmente durante a crise do coronavírus.

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One thought on “Farmácias de manipulação terão que explicar preços de hidroxicloroquina e vitaminas ao Procon/MA

  1. E as farmácias e drogarias estão liberadas para os aumentos abusivos?
    A fiscalização deve também se atentar para as mesmas. …aqui em Imperatriz principalmente, onde não se vê atuação desse órgão para os abusos das farmácias e drogarias.

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