Flávio Dino é destaque em entrevista para GloboNews

Os governadores João Dória (SP), Romeu Zema (MG), Rui Costa (BA) e Antônio Denarium (RR), também participaram da entrevista

Na noite de sábado (16), o governador Flávio Dino concedeu entrevista ao programa Globonews Debate, junto com os governadores João Dória (SP), Romeu Zema (MG), Rui Costa (BA) e Antonio Denaruim (RR). Durante a entrevista, o governador Flávio Dino ressaltou que a paralisação da economia não deriva dos decretos dos governadores. “Se fosse assim, essa paralisação não estaria ocorrendo na China e na Europa. Precisamos entender que só existe uma forma séria e decente de retomar a economia, que é vencer a pandemia”, disse o governador do Maranhão.

Ele disse ainda que quem deseja retomar a economia mais rapidamente são aqueles que neste momento estão tendo coragem em sustentar as medidas preventivas, porque sem elas haveria maior número de casos confirmados e mais mortes. “Alguém acha que as cadeias produtivas, globais, de oferta e demanda vão se estabelecer num contexto de grave pandemia? Alguém acha que haverá investimentos privados com pessoas morrendo? Então nós temos que entender que não há contradição a não ser falácia ideológica entre defender a vida e a economia. Só há um modo verdadeiro de defender a economia, que é defendendo a vida”, assegurou Dino.

Ao ser questionado sobre os resultados das medidas restritivas adotadas nas últimas semanas, como o lockdown nas cidades que integram a Ilha de São Luís, o governador ressaltou que houve uma diminuição de 80% no número de passageiros de ônibus. “Notamos uma contenção no achatamento da curva. Acreditamos que essas medidas estão produzindo efeito poderoso. Temos a certeza de que, como a ciência indica e as experiências internacionais, o distanciamento produz sim bons resultados”, disse Flavio Dino ao destacar a junção entre as medidas preventivas adotadas e a ampliação da rede assistencial no Maranhão.

Durante a entrevista, o governador falou ainda do desejo de reabrir o comércio o mais rápido possível. “Nunca chegamos a interromper totalmente, nós fizemos um planejamento escalonado, baseado nos dados epidemiológicos. Nós temos que fazer isso de maneira a não ferir direitos, a integridade física e a vida das pessoas”, afirmou o governador do Maranhão.

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