Governador decide permanecer no PSL e é acusado de ‘trair’ Bolsonaro

Santa Catarina é o estado em que o Bolsonaro teve o seu melhor desempenho no primeiro turno, com 66% dos votos válidos

Decidido a permanecer no PSL mesmo com a saída do presidente Jair Bolsonaro , o governador de Santa Catarina, Comandante Moisés, vem travando desde o início de seu mandato uma batalha com setores da sigla no estado. Parlamentares o acusam de ter usado as pautas bolsonaristas para se eleger e, após tomar posse, fazer uma gestão mais ao próxima ao centro político. Assim como o presidente da República viu a bancada federal do PSL rachar, Moisés enfrenta oposição de seus próprios correligionários na Assembleia Legislativa de Santa Catarina ( Alesc ).

A bancada estadual do PSL deverá ser fortemente reduzida quando Bolsonaro oficializar a criação de seu partido, a Aliança pelo Brasil . A expectativa é que quatro dos seis deputados estaduais do partido em Santa Catarina sigam o presidente. A maioria dos deputados federais catarinenses do PSL tem a mesma intenção.

Na quarta, a vice-governadora Daniela Cristina Reinehr divulgou uma nota manifestando seu interesse em migrar para a Aliança pelo Brasil, em um movimento dissociado do governador. “Viemos até aqui com o presidente e assim permanecerei”, afirma.

Assim como Bolsonaro, Moisés tem origem militar. Fez carreira no Corpo de Bombeiros e ingressou na política no ano passado, às vésperas da eleição. O PSL foi o seu primeiro partido. Santa Catarina é o estado em que o Bolsonaro teve o seu melhor desempenho no primeiro turno, com 66% dos votos válidos.

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