Greve internacional e protesto marcam Dia da Mulher no mundo…

O Dia

Rio – Mulheres de mais de 30 países prometem fazer uma greve internacional neste 8 de março em protesto contra o feminicídio e as más condições de trabalho. No Rio, milhares de manifestantes vão andar da Candelária até a porta da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) a partir das 16h, em homenagem ao Dia das Mulheres. A passeata também é contra a reforma trabalhista do governo de Michel Temer, que, segundo as participantes, “ignora o fato de que elas realizam trabalho doméstico não remunerado, chegando a trabalhar em média cinco horas a mais que homens numa semana”.

Uma das organizadoras do ato, Tainá de Paula afirmou que “a marcha tem um caráter simbólico forte”. “Nosso protesto tenta dar uma resposta ao conservadorismo. Conseguimos organizar um ato unificado e vamos ter uma grande concentração de mulheres para essa nossa discussão de gênero”, explicou.

Para a estudante Branca Carrerette, de 22 anos, o movimento retoma o significado do Dia Internacional das Mulheres, que é de luta por direitos, igualdade e reconhecimento profissional. Para ela, o sentido da data acabou ficando “genérico” durante os anos.

“O tipo de homenagem que a gente vê não é voltado para as conquistas ou lutas femininas, mas sim para o estereótipo mesmo da mulher. Nos dão flores, fazem comercial de maquiagem e perfume, homens reproduzem frases tipo ‘hoje eu que lavo a louça’. Tudo isso só reforça essa cultura machista e estereotipada da mulher”, destacou a jovem.

Mesmo se não conseguirem parar os trabalhos, as mulheres podem ainda aderir ao movimento com pequenas ações ao longo do dia. “Sabemos da dificuldade em discutir a greve com os sindicatos, já que os diretórios são machistas na maioria das vezes”, completou Tainá.

De acordo com a organizadora, as manifestantes terão a Hora M, entre 12h30 e 13h30, para conversar com amigas e parentes sobre seus direitos trabalhistas. O movimento também sugere que elas utilizem algum adereço ou roupa lilás nesta quarta-feira. Além disso, o ato prevê que as mulheres não façam atividades de casa, como lavar roupas e cozinhar, nesta data.

De acordo com a organizadora, as manifestantes terão a Hora M, entre 12h30 e 13h30, para conversar com amigas e parentes sobre seus direitos trabalhistas. O movimento também sugere que elas utilizem algum adereço ou roupa lilás nesta quarta-feira. Além disso, o ato prevê que as mulheres não façam atividades de casa, como lavar roupas e cozinhar, nesta data.

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