Holanda Júnior e os feitos inéditos de sua gestão

Prefeito “freou” Carnaval e direcionou recursos para Saúde
O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, está inaugurando uma série de “feitos inéditos” na capital maranhense. Primeiro, parcelou o mês de dezembro, atrasado pelo ex-gestor João Castelo, em três parcelas a serem pagas em três meses. Depois, inaugurou uma nova forma de gestão com a ação de pedir e arrecadar alimentos para os pacientes do Socorrão. E mais recentemente, “freou” o Carnaval de Passarela e direcionou os recursos, que estavam reservados à Cultura, para a Saúde Pública.


Para o primeiro feito, que teve enorme repercussão, a justificativa foi  a de que o ex-prefeito João Castelo não deixou um tostão para o pagamento da folha; foram vistos apenas R$ 18 milhões que eram do Fundeb (Fundo da Educação) e que se destinaram ao pagamento dos professores. A outra motivação foi a crise financeira e a quebradeira, provocada principalmente pelos débitos deixados por João Castelo, que, segundo a atual gestão, ultrapassam a casa dos R$ 700 milhões. Por esses e outros fatores de “terra arrasada”, o jeito foi “sacrificar” o servidor municipal ao parcelamento do salário atrasado em três meses.


A segunda medida, que também teve forte repercussão, foi a campanha solidária que arrecadou mais de duas toneladas de alimentos aos pacientes do Socorrão, que a gestão anterior, leia-se João Castelo, deve ter deixado todos passando muita fome e sede, tamanho foi o clamor pelas doações. Com esta arrecadação e outras que vierem, com certeza ninguém vai mais passar necessidades no mais procurado hospital público de São Luís.  Problema resolvido! Bingo e Salve, Holanda Júnior.


Atitude nobre do prefeito de São Luís


A terceira estratégia de governo do prefeito Edivaldo Holanda Júnior foi perfeita, não poderia ter sido mais inédita em São Luís, vanguardista mesmo. Ele presenteou a Saúde Pública de São Luís com o corte dos cachês das escolas de samba, blocos e grupos, acomodados em receber a “contribuição” única da Prefeitura de São Luís, e ofereceu apenas a infraestrutura de apoio. Acostumados com a “verba”, todos resolveram não desfilar. E o Carnaval de Passarela começou a fazer parte do passado.


Os recursos do Carnaval foram direcionados para a Saúde Pública, em uma atitude nobre do prefeito evangélico Edivaldo Holanda Jr da qual ninguém pode reclamar, nem mesmo os diretores de escolas, blocos e grupos. Se não quiserem ver o Carnaval de Passarela sucumbir mesmo, os diretores dessas agremiações, a partir deste ano, vão ter que ralar e cair em campo por patrocínios do setor privado, pois da Prefeitura não terão mais esses cachês.


E se isso acontece hoje com as agremiações carnavalescas, diferente não será com os grupos folclóricos do São João que sempre receberam e se acostumaram com a verba fácil, que vinha da Prefeitura de São Luís. Com certeza, a política cultural inédita, editada nesta gestão pelo presidente da até então Fundação de Cultura (Fumc), Chico Gonçalves, alcançará também as festas juninas. 

Se não haverá Passarela do Samba este ano, também poderá não haver os arraiais juninos municipais, para que os recursos sejam destinados, da mesma forma, às áreas mais necessitadas. É a mudança de verdade, minha gente!  

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