Do G1
Continua a greve dos agentes de limpeza em São Luís (MA), iniciada na última segunda-feira (7). Enquanto segue o impasse entre a categoria, a São Luís Engenharia Ambiental S.A. (Slea) – contratada para o serviço –, e a Prefeitura de São Luís, um amontoado de resíduos e sujeira toma conta de calçadas e canteiros da capital maranhense. A paralisação, dizem os trabalhadores, é o atraso no salário de novembro. A administração municipal diz que a paralisação é ilegal.
Com a montanha de lixo, o combate ao mosquito Aedes aegypti – que transmite a dengue, febre chikungunya e zika vírus – está ameaçado na cidade. O lixo espalhado pela cidade serve de criadouro para o mosquito.
Um mutirão com 350 agentes de endemias para identificar e eliminar possíveis focos do mosquito foi iniciado nesta quarta-feira (9), mesmo com a greve dos agentes de limpeza, segundo informou a secretária de Saúde ao G1, Helena Duailibe. De janeiro a novembro de 2015, segundo a prefeitura, 652 toneladas de pneus e 47,7 mil toneladas de entulhos foram recolhidos.
‘Ilegal’
A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), disse que está surpreendida com o início da greve, já que não foi comunicada pela empresa São Luís Engenharia Ambiental e que trabalha para que os serviços sejam restabelecidos ainda nesta quarta-feira (9).
TJ-MA já pagou quase R$ 2,9 milhões à Engetech por serviços fantasmas – “See more at: http://www.sindjusma.org/subpage.php?id=3120_tj-ma-j-pagou-quase-r-2-9-milh-es-engetech-por-servi-os-fantasmas.html#sthash.f9lYCmDI.dpuf“