Indeciso! Roberto Rocha ainda não sabe se disputará Senado ou governo

O senador Roberto Rocha (PTB) concedeu entrevista a uma emissora de tv, nesta terça-feira (5), onde falou sobre reforma tributária, do impasse entre ele e o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, e de seu rumo nas eleições deste ano.

A respeito de seu destino nestas eleições, Rocha limitou-se a dizer que vai ser candidato. “Eu nunca disse a que seria candidato, mas vou ser. O PTB terá papel de protagonismo e o meu papel ainda não defini, mas será majoritário”, disparou.

Sobre o impasse pela sua entrada no PTB, ele reitera que foi uma discussão desnecessária e que obteve convite de membros da legenda para compor o quadro. “Eu estava na minha casa quando recebi o convite. O PTB não tinha nenhum senador, agora tem dois. E o partido está de braços abertos. Não há problema nenhum e estou para dar minha contribuição”, frisou.

Reforma Tributária

Sobre a votação da Reforma Tributária, o senador informou que , nesta quarta-feira (6), a “partir de entendimentos dentro da política, conseguimos chegar a consenso e finalmente, votar o projeto”. Rocha é o relator da proposta da reforma, que entre os termos, acaba com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que influi no preço de itens como veículos, eletrodomésticos e eletroeletrônicos

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One thought on “Indeciso! Roberto Rocha ainda não sabe se disputará Senado ou governo

  1. Ja tendo, anteriormente, exposto minha análise a partir das principais pesquisas disponíveis, relacionadas ao cargo de governador do Maranhão nas eleições de 2022, passo agora para exposições complementares, isto é, para mais algumas observações voltadas à candidatura do Lahesio, especialmente sob o aspecto da sua viabilidade política.

    Posto isto, começo observando os candidatos a governador do Maranhão e, a meu ver, há grande probabilidade de ocorrer a desistência do Edvaldo Holanda e do Roberto Rocha. Sem maiores delongas, é só ter em mente que ambos preferirão garantir uma vaga quase certa na Câmara dos Deputados em vez de ficarem sem cargo político-eleitoral ao se arriscarem em uma campanha para governador potencialmente fadada ao fracasso.

    Suas pré-campanhas para governador, ao que se nota, servem para aumentar suas exposições junto ao eleitorado maranhense e, com isso, eventualmente favorecer futuras campanhas deles para governador e robustecer suas campanhas para o cargo de deputado federal ou, no caso do Roberto Rocha, talvez para o cargo de senador, tentando uma reeleição.

    A situação do Holanda e do Rocha é semelhante à dos então candidatos Roseana Sarney, Eliziane Gama e Wellington do Curso, cujas candidaturas a governador estavam, muito visivelmente, também fadadas ao fracasso, quando considerados, individualmente, a viabilidade eleitoral, a possível estrutura de campanha e o interesse pessoal em não ficar sem mandato algum.

    Nesse passo, tendo em mente a desistência do Holanda e do Rocha, deve-se analisar para quem irão os votos de ambos. Uma indicação importante houve na pesquisa de dezembro de 2021, da Escutec, que no quinto cenário eleitoral apresentado, sem o Rocha, mas com o Lahesio, mostrou que a maior parte das intenções de voto naquele (9%) mudou para este último, que subiu de 2% para 8%, de modo que o Lahesio herdou, pelo que se deduz, 2/3 dos votos do Roberto Rocha.

    Com isso, e embora eu não tenha em mãos mais dados necessários para uma conclusão realmente consistente e fundamentada, penso que ao menos 2/3 dos potenciais eleitores do Roberto Rocha e 1/3 dos potenciais eleitores do Edvaldo Holanda direcionarão seus votos para o Lahesio, considerando que, no caso do Holanda, há eleitores dele (evangélicos e/ou conservadores) que se identificam com o Lahesio.

    Sendo assim, uma vez que, atualmente, o Rocha e o Holanda têm, na média, respectivamente, 11,5 e 12%, % das intenções de voto para governador, enquanto o Lahesio tem, na média, 9,5% dessas intenções (tomando como parâmetro as pesquisas mais recentes da Escutec e da Exata), o percentual de votos deste último, somente em razão da desistência daqueles dois, poderá alcançar cerca de 21,00%.

    Nesse cenário, e tendo em conta que, atualmente, o Carlos Brandão tem, pela média, 19% das intenções de votos, pode-se dizer que, dentro de uma pequena margem de erro e desconsiderando os votos transferidos aos demais candidatos, o Lahesio estaria em empate técnico com aquele que é, oficialmente, o candidato do ex-governador Flávio Dino e tem a seu favor toda a estrutura da máquina do governo estadual e apoio de grande parte do sistema de poder dentro do Maranhão.

    Logo, para aqueles que simplesmente desprezam a candidatura do Lahesio, ou não a enxergam com potencial de sagrar-se a vencedora para o cargo de governador do Maranhão, essa realidade/probabilidade, que ora apresento, é bem nítida e expressiva, impossível de ser desconsiderada, e certamente já é objeto de conhecimento de muitos, inclusive do ex-governador Flávio Dino e dos outros atuais candidatos a governador do Maranhão.

    Todavia, para fins de evitar questionamentos futuros sobre a análise supra, informo que não considero ter havido acerto estatístico quanto ao terceiro cenário eleitoral apresentado pela pesquisa da Exata referente ao mês de fevereiro deste ano, que mostrou, em um cenário exclusivo com o Lahesio, o Weverton Rocha e o Brandão, aquele com apenas 10% das intenções de voto.

    Ora, tal pesquisa apresenta, sem lógica aparente, um cenário eleitoral bem divergente daquele apresentado pela pesquisa de dezembro de 2021 da Escutec e, além disso, pela clara diferença ideológica entre os eleitores do Brandão e, sobretudo, do Weverton, em comparação aos eleitores do Holanda e, principalmente, do Rocha, não é crível que os votos desses dois últimos migrem quase totalmente para aqueles dois primeiros, em vez de migrarem mais para o Lahesio.

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