Instituto Butantan reafirma eficácia da CoronaVac em idosos

Durante a última sessão da CPI da COVID-19, o diretor-presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, foi questionado sobre a eficácia da vacina CoronaVac em idosos.

Na ocasião, foram mencionados dois ocorridos: a morte do sambista Nelson Sargento, de 96 anos, que testou positivo para a COVID-19 e morreu mesmo tendo recebido as duas doses do imunizante; e o ex-presidente José Sarney, que tomou as duas doses do imunizante e não produziu anticorpos.

Dimas relatou que as pessoas idosas tem um fenômeno biológico chamado imunossenescência, o que os fazem responder menos na produção de anticorpos em relação aos indivíduos mais jovens. Por isso que, segundo ele, não é 100% de soroconversão.

O diretor defendeu ainda que a vacina não é uma proteção absoluta, mas relativa. Ele acrescentou que o imunizante não protege contra a infecção, mas contra as manifestações clínicas, principalmente as mais graves.

Nas redes sociais, o Instituto reiterou o posicionamento sobre a CoronaVac em idosos: “Diversos estudos de cientistas e instituições brasileiras e estrangeiras demonstram que a CoronaVac protege pessoas de todas as faixas etárias contra a manifestação de sintomas graves e óbitos causados pela doença. Prova disso é que a taxa de mortalidade de idosos caiu drasticamente desde que a vacina começou a ser aplicada nessa população. Os idosos que tomaram as duas doses não precisam se sentir inseguros ou buscar vacinas de outras farmacêuticas. Neste momento, não há recomendação de tomar uma terceira dose”.

 

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