Inicia nesta quinta-feira (3) o prazo para deputados federais e estaduais mudarem de partido sem correr o risco de perderem o mandato. Essa possibilidade ocorre a cada dois anos, sempre seis meses antes das eleições. Mesmo antes do prazo, 39 deputados já deixaram as legendas pelas quais foram eleitos em 2018. O limite para mudar de sigla termina no dia 1º de abril.
Um dos nomes que já anunciou a mudança de legenda foi o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto, que está no PCdoB, mas irá deixar o partido, neste mês de março, devido sua opção pelo apoio à pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) nestas eleições. Ele usar a permissão da janela para fazer a mudança.
Está aberto, desde a semana passada, o prazo para a propaganda partidária, porém o pré-candidato não pode ainda pedir votos, porque ainda não está no período de campanha.
O primeiro turno das eleições será dia 2 de outubro; e o segundo turno, caso haja, será dia 30 do mesmo mês.
Vantagens
Até o momento, o partido mais beneficiado com as trocas partidárias foi o PL, que ganhou 11 deputados e perdeu apenas 3. Em seguida, o Republicanos recebeu 4 deputados e perdeu 1.
A expectativa é de que as trocas, durante a janela partidária, alterem a composição das bancadas na Câmara dos Deputados e na AssembleiaLegislativa do Maranhão.
Na Câmara, o partido União Brasil, resultante da fusão do PSL com o DEM, conta atualmente com a maior bancada de 81 integrantes. Antes da fusão, o PSL tinha a maior bancada com 55 deputados. O segundo lugar permanece com o PT com 53 deputados.
