Líderes mundiais pressionam Brasil e pedem solução para incêndios na Amazônia

Grupo com 7 das principais economias do mundo se reúne neste fim de semana. Boris Johnson, do Reino Unido, Emmanuel Macron, da França, e Justin Trudeau, do Canadá, também querem que cúpula discuta queimadas.

Presidentes e líderes de grandes economias se pronunciaram sobre o aumento do número de queimadas na Amazônia.

Entre janeiro e agosto de 2019, o número de focos de queimadas aumentou 82%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), com com base em imagens de satélite.

O Reino Unido está preocupado com os incêndios na floresta amazônica e o primeiro-ministro Boris Johson vai dizer, no encontro de cúpula do G7, que é preciso renovar o foco na proteção da natureza, de acordo com afirmação de seu gabinete nesta sexta-feira (23).

“O primeiro-ministro está gravemente preocupado pela alta da quantidade de incêndios na floresta amazônica e o impacto de trágicas perdas nesse habitat”, disse um porta-voz.

A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, se pronunciou por meio de seu porta-voz. “A magnitude dos incêndios é preocupante e ameaça não só o Brasil e os outros países afetados, mas também o mundo inteiro”, disse Steffen Seibert, representante de Merkel.

A primeira-ministra está convencida de que o tema deve ser debatido pelos países que vão se reunir para o encontro do G7, previsto para este fim de semana, em Biarritz, no sudoeste francês, segundo o porta-voz.

O presidente francês Emmanuel Macron foi o primeiro grande líder a se manifestar sobre o tema. Em uma rede social na quinta-feira (22), ele disse que é preciso discutir o tema na reunião do G7.

“Nossa casa queima. Literalmente. A Amazônia, o pulmão de nosso planeta, que produz 20% de nosso oxigênio, arde em chamas. É uma crise internacional. Membros do G7, vamos nos encontrar daqui a dois dias para falar dessa urgência!”, escreveu o francês.

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