A Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT), declarou guerra ao aplicativo Uber em São Luís, meio de locomoção que se tornou febre na capital maranhense, assim como em todo o mundo, por trabalhar com preços mais baixos e oferecer uma melhor qualidade dos serviços. A medida antipática, adotada desde a última segunda-feira (22) por determinação do prefeito Edivaldo Holanda Jr (PDT), o Holandinha, claro, não está agradando a população.
A missão antipática ficou a cargo do comando do secretário municipal de Trânsito e Transportes, Canindé Barros, que, conhecido por sua “sutileza” e perfil “truculento”, está mandando ver contra os motoristas cadastrados para operar a Uber na capital maranhense.
A SMTT, evidentemente, alega irregularidades para fazer a operação de captura dos veículos Uber em São Luís. O órgão alega que o serviço está suspenso, na cidade, desde o dia 26 de abril, quando foi promulgado um projeto pela Câmara de São Luís, proibindo o aplicativo de operar na capital maranhense.
As operações de perseguição ao Uber em São Luís estão sendo realizadas, principalmente, no período da noite, horário de saída de muitos passageiros na capital que dão preferência a esse tipo de serviço. As apreensões têm sido realizadas em shoppings centers e aeroportos, locais de concentração desses motoristas.
A Uber já tem impetrada, na Justiça, ação para tornar sem efeito a promulgação da Lei, que proíbe o aplicativo em São Luís. Na capital, cerca de 900 motoristas estão cadastrados para atuar pela empresa.
A população é, praticamente, unânime a favor da continuidade da Uber em São Luís. Medidas antipáticas contra o aplicativo só desgastam o poder público.
