Ministro diz que governo não pode interferir em preços do combustível

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou nesta terça-feira (21), durante audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara, que o governo não pode interferir nos preços dos combustíveis.

A declaração foi dada após o presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, ter pedido demissão na segunda-feira (20), em razão de pressões políticas feitas pelo governo e aliados. É a segunda vez que o governo federal troca a presidência da Petrobras neste ano, na tentativa de conter os preços.

“É difícil para a população entender por que o governo não interfere nos preços dos combustíveis. Não é possível interferir no preço dos combustíveis, não está no controle do governo. Preço é decisão da empresa, e não do governo. Temos marcos legais que impedem a interferência do governo, mesmo sendo acionista majoritário”, disse o ministro.

Nos últimos dias, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados, entre eles o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), intensificaram a pressão para que Mauro Coelho pedisse para sair. Isso porque para o presidente e sua equipe, a Petrobras seria culpada pela disparada nos preços dos combustíveis.

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