Movimento de professores por reajuste e abono ganha musculatura no Maranhão

A decisão do governo federal de reajustar em 33,24% o piso salarial de professores da educação básica vem motivando uma série de movimentos de professores no Maranhão. Mais de 50 prefeituras maranhenses já concederam ou anunciaram que vão acatar o aumento autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro, segundo dados da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem). Outros justificam não ter como dar o índice ainda, caso também do governo do estado. Enquanto isso, a categoria aguarda, ansiosa, pelo incremento salarial.

São Luís, Pinheiro, Colinas, Balsas, Tutoia, Caxias, Raposa, Brejo, Viana, Aldeias Altas e Timbiras são alguns dos municípios que já concederam o reajuste.

O movimento de professores pelo reajuste cresce, na capital e interior do estado. São Luís, Araioses, Bacabal e Pedreiras são algumas das cidades onde as categorias já realizaram manifestações para que os gestores concedam o aumento.

Na capital, manifestos geraram crises. Em São Luís, educadores da rede estadual foram para a frente do Palácio dos Leões, na semana passada, cobrar o reajuste do governo do Estado.

O aumento foi anunciado em 27 de janeiro e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 4 de fevereiro. O piso passa de R$ 2.886 para R$ 3.845,63.

O piso salarial é definido pelo Governo Federal, mas os salários da educação básica são pagos pelas prefeituras e governos estaduais.

Contrariedades

Há a preocupação de gestores. Eles alegam que não têm de onde tirar os recursos para concessão do reajuste sem comprometer o orçamento. Alguns argumentam até que o índice pode complicar a situação financeira dos municípios.

Mas municípios mais organizados, financeiramente, estão aderindo, sim, ao novo piso dos professores e aplicando o índice. Melhor para os professores!

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