Novo perfil do PMDB do Maranhão afasta lideranças

Luís Fernando foi uma das lideranças que anunciou saída do partido, após o declínio da Oligarquia
Luís Fernando foi uma das lideranças que anunciou saída do partido, após o declínio da Oligarquia

A queda da Oligarquia  Sarney, em outubro do ano passado, deixou o PMDB, maior partido do Maranhão em termos de número de prefeitos, parlamentares e senadores, em um “mar de incertezas” com possibilidades de muitas defecções entre filiados importantes e queda brusca de poder político.

Lideranças, a todo momento, dão sinais de que deixarão a sigla que deve liderar a oposição ao governo Flávio Dino (PCdoB) no Estado. As investidas do ex-secretário de Saúde, Ricardo Murad, e de sua filha, Andrea Murad, em redes sociais e na imprensa, mostram bem esse novo perfil, voltado aos ataques à gestão atual.

O PMDB, há muito tempo, permaneceu no poder. Seus prefeitos, parlamentares e lideranças não estão acostumados a serem contra governos. Com a derrocada do poder que controlava o partido, políticos como o ex-secretário de Infraestrutura, Luís Fernando Silva, o ainda deputado federal Gastão Vieira e o prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim, não perderam tempo em anunciar suas saídas do partido.

Na corrida pela presidência da Assembleia Legislativa, o presidente municipal, deputado Roberto Costa (PMDB), vai votar no candidato do PDT, Humberto Coutinho, favorito do grupo de Flávio Dino, e não dá eco à anticandidatura de Andrea Murad. Outros peemedebistas, como Max Barros e Nina Melo, seguem o mesmo caminho.

A expectativa é de que até outubro, quando finda o prazo de trocas partidárias para as eleições de 2016, o PMDB seja a sigla com maior  defecções, haja vista que um grande número de prefeitos deve deixar o partido que não caminha mais com o governo do Maranhão.

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