O ano político dos pré-candidatos ao governo e as expectativas para 2022

Faltando dez meses para as eleições de 2022, o governador Flávio Dino (PCdoB) definiu sua saída do governo – para março – após ter feito opção pessoal pelo vice, Carlos Brandão (PSDB), na disputa pelo governo do estado em 2022. Do outro lado, o senador Weverton Rocha (PDT) mantém eventos em torno do seu nome e demonstra que está preparado pra um possível racha na base governista a partir de fevereiro.

Já o neopetista e secretário Felipe Camarão (PT), que estava bem otimista e mostrava firmeza com a sua pré-campanha, agora se lança a deputado federal, disputa mais viável, após ter visto sua pré-candidatura naufragar sem o apoio nem da cúpula do PT.

A saída de Dino era prevista para abril, prazo máximo para se desligar do cargo, mas ele já adiantou que sai em março e, assim, terá tempo bastante para organizar sua corrida ao Senado e tentar fortalecer o nome de Brandão, sua escolha pessoal.

Em janeiro, os partidos da base governista voltam a se reunirem com o governador para as definições sobre 2022. Quem não votar junto, automaticamente terá que sair do grupo.

É o que parece que vai acontecer com Weverton, que vem sustentando sua pré-campanha e deixando claro que ‘foguete não dá ré’. O senador estava confiante na escolha de seu nome para representar o grupo, diante das condições que entende ter reunido ao longo das andanças pelo Maranhão. Mas, tomou um banho de água fria quando viu o governador votar com Brandão. O vice é tido como aliado fiel e que não tende a debandar dos acordos, após a saída de Dino.

Já Felipe Camarão, que carregava um otimismo latente, não obteve sequer o apoio do próprio partido, o PT. Então, vendo um caminho mais possível e até óbvio, desistiu da cadeira do Palácio dos Leões e se lançou para deputado federal.

O mesmo caminho segue o secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo. É esperado que, até o limite da desincompatibilização, ele saia da disputa a governador e confirme nome para a bancada federal.

O desenho do cenário no Maranhão é de racha na base governista após a escolha pessoal do governador. O estopim deve ser a partir de fevereiro e antes das água de março.

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