O vice-governador Carlos Brandão (PSDB) e o senador Weverton Rocha (PDT) serão os centros das atenções na tão propalada reunião do dia 31 de janeiro com o governador Flávio Dino (PSB). São eles os principais nomes para representar a base governista na disputa pela sucessão estadual nas eleições deste ano.

No aguardado dia ‘D’ – 31 de janeiro, é esperado que membros dos partidos aliados, de fato, definam quem seria o consenso, apesar de Flávio Dino já ter anunciado sua escolha pessoal por Brandão. Mas as lideranças precisam ser ouvidas e fazerem suas indicações dentro de um processo democrático.

Na rebarba, o secretário estadual de Indústria e Comércio, também pré-candidato ao governo do Estado, Simplício Araújo (Solidariedade), permanece afirmando que se mantém nesta disputa.

Os três mantêm movimentações para agregar apoios. Brandão já sinaliza ida para o partido de Dino, na tentativa de se viabilizar como nome possível para formação de palanque com o PT, no Maranhão, buscando o apoio do ex-presidente Lula da Silva.

Já o senador Weverton não deixou para menos. Fez publicar na noite de quarta-feira (26) foto ao lado de Lula, sinalizando que tem o apoio do ex-presidente na disputa pelo governo do Maranhão. O parlamentar deve ter também as bênçãos do ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT), também pré-candidato à presidência.

Já Simplício Araújo corre para o lado dos empresários com propostas que elevam essa classe e, claro, esperando que daí venham grandes apoiadores. Jogada que pode não gerar frutos, pois parte dos membros da Fiema (Federação das Indústrias) já disse estar ao lado de Brandão.

Uma das coisas que pesam contra Brandão, no momento, é a saída repentina do PSDB para o PSB, direita para a esquerda, para tentar se adequar às exigências do PT nacional.

Inclusive, Brandão já esteve com membros do diretório estadual do PT, tentando costurar aliança.

Por outro lado, Weverton soma expressivo número de políticos defensores do seu nome, que sempre foi de esquerda, e se articula na instância nacional com o próprio Lula. Conta ainda com adesão da colega de Senado, Eliziane Gama, e as diversas pesquisas que amparam a força de sua pré-candidatura.

Dia 31, no grupo governista, será a hora do ‘tudo ou nada’? Não se sabe de fato. É aguardar.

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