O PL do Maranhão e os impasses que rondam as eleições

O deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) tem dito que mantém sua pré-candidatura ao governo do Maranhão, mas, nos bastidores, há especulações sobre uma possível composição nas eleições deste ano ou de que ele poderá abrir para novos planos. As pretensões só esbarram no próprio PL que deverá ser o partido no qual o chefe da nação, Jair Bolsonaro, deve disputar a Presidência da República, pois há opções que darão palanque ao petista Lula da Silva no estado.

Nos bastidores, o mais interessado na desistência do deputado da disputa seria o pré-candidato ao governo ou ao Senado, Roberto Rocha (Sem partido). Ele busca uma legenda, que esteja ligada a Bolsonaro, seu aliado de primeira hora, para tentar efetivar um de seus projetos. Porém, depende da decisão de Josimar de Maranhãozinho, enquanto o tempo vai passando e se aproximando o prazo final para as trocas de partido, no início de abril.

Há especulações ainda de que Josimar poderia desistir da disputa para apoiar o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) ou o senador Weverton Rocha (PDT), porém ambos deverão dar palanque, no Maranhão, a Lula; no caso do pedetista, ao cearense Ciro Gomes também, o que foge dos interesses da direção nacional do PL. No entanto, nada está descartado por enquanto.

Com isso, Maranhãozinho apostaria na conveniência de disputar a reeleição na Câmara Federal e ainda de emplacar sua esposa, a deputada estadual Detinha (PL), como vice de um dos pré-candidatos ao governo ou suplente do Senado, se não preferir deixá-la na corrida pela renovação do mandato na Assembleia Legislativa do Estado.

Seja o que ele venha a decidir, certamente, a definição mexerá com o atual cenário político eleitoral no Maranhão que ainda não está totalmente claro. Talvez as “águas de março” comecem a dar o norte deste embate que se aproxima.

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