O PT maranhense e sua eterna indecisão…

Com o registro do nome do sindicalista Aníbal Lins para a disputa ao Governo do Estado, o PT divide-se ainda mais e potencializa as vozes dos que querem o partido longe da base do governador Flávio Dino

O diretório maranhense do PT tem a oportunidade de voltar às suas origens, trilhar um campo popular e trabalhar longe dos laços oligárquicos, mas, para isso, precisa alinhar seu discurso internamente.

Com o registro do nome do sindicalista Aníbal Lins para a disputa ao Governo do Estado, o PT divide-se ainda mais e potencializa as vozes dos que querem o partido longe da base do governador Flávio Dino (PCdoB).

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Vale lembrar que, em uma reunião realizada no mês de março, em Brasília, entre a cúpula nacional do PT e dirigentes estaduais maranhenses, o Partido dos Trabalhadores descartou, oficialmente, a possibilidade de uma aliança com o grupo Sarney e uma possível candidatura própria, como defendiam setores também ligados ao clã.

A reunião teve a presença da presidenta nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffmann. Além dos membros maranhenses: Marcio Jardim; Augusto Lobato (presidente do diretório estadual); Honorato Fernandes (vereador e presidente do diretório municipal de São Luís); o deputado federal, Zé Carlos; o deputado estadual, Zé Inácio; e Raimundo Monteiro (membro do diretório nacional).

Em 2010, após intervenção da executiva nacional, o PT apoiou a candidatura de Roseana Sarney. Em 2014, parte da militância petista declarou apoio à candidatura de Flávio Dino, a pesar do partido ter formalizado apoio ao candidato Edinho Lobão (MDB).

Para garantir a força dos campos sociais e democráticos, o PT precisa enxergar seu papel e reconhecer que, sem a união dessas forças, o Maranhão pode retroceder e voltar ao passado onde somente o interesse de poucos era lembrado.

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