Othelino prega unidade e defende que seja adiada a escolha do pré-candidato governista

O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), falou, em entrevista à TV Mirante, nesta quarta-feira (11), sobre a importância da construção da unidade dentro do seu grupo político, liderado pelo governador Flávio Dino (PSB). O parlamentar defendeu que seja adiada a escolha do pré-candidato governista até que se chegue a um consenso.

Segundo Othelino, é fundamental que haja um entendimento sobre aquele que reúne as melhores condições de dar continuidade ao trabalho desenvolvido por Flávio Dino.

“Eu acho que se nós tivermos mais 60 dias ou algo em torno disso, teremos condições de discutir mais e tentar buscar esse entendimento, que é muito importante para o Maranhão. Nunca é demais esgotarmos as tentativas de estabelecermos um consenso”, afirmou.

O chefe do Legislativo maranhense falou sobre a sua preferência, já manifestada, pela pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) e reforçou que a prioridade, agora, é a construção de um caminho rumo à unidade.

“É claro que torço e trabalho politicamente para que o pré-candidato do nosso grupo seja o senador Weverton. Mas, independentemente da minha preferência, nós buscamos a unidade, que é fundamental para que tenhamos mais chances, não só de ganhar a eleição, mas de dar segmento a esse programa que vem sendo liderado pelo governador Flávio Dino e que está dando certo no Maranhão”, enfatizou Othelino.

Emenda impositiva

Na entrevista, o parlamentar também falou sobre o andamento da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), em tramitação na Assembleia Legislativa, que prevê alterações nas regras das emendas impositivas, aprovadas no ano passado pela Casa. A nova proposta sugere um aumento do percentual a ser pago pelo Executivo, que atualmente é de 50%, além de estabelecer prazo para o pagamento das emendas.

“Esse tema está sendo debatido na Casa e, inclusive, fui signatário do texto da PEC. Nós estamos discutindo o conteúdo e avaliando se vai ser feito algum tipo de mudança para que, se for a vontade da maioria dos deputados, seja feita uma nova alteração na Constituição. Acredito que, se conseguirmos construir um texto que contemple as mais diversas forças representadas na Assembleia, é possível que cheguemos a aprovar a proposta com os votos de todos os parlamentares”, concluiu.

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