Para Cutrim, secretário de Estado não pode mais ser candidato em eleição indireta

Raimundo Cutrim disse que um secretário de Estado teria que se desincompatibilizar seis meses antes da eleição indireta, que pode ser em março, abril ou maio
Raimundo Cutrim disse que um secretário de Estado teria que se desincompatibilizar seis meses antes da eleição indireta, que pode ser em março, abril ou maio

O deputado estadual Raimundo Cutrim (PCdoB) contestou o projeto de Lei 11/2014, que dispõe sobre a eleição indireta para governador do Estado, no Poder Legislativo. O parlamentar disse que seria razoável que os deputados revoguem o PL e que a Assembleia disponibilize, de imediato, a resolução que disciplina o processo que poderá ocorrer não somente este ano, mas também nos anos vindouros.

Para Cutrim, secretários de Estado não podem ser candidatos na eleição indireta que poderá ser realizada na Assembleia, no caso de renúncia da governadora Roseana Sarney. Para ele, o que muda é a regra, mas a eleição é a mesma e a regra geral é a Lei Complementar nº 64.

Em outras palavras, para ser candidato, um secretário teria que se desincompatibilizar do cargo seis meses antes do pleito. O deputado citou um exemplo histórico das décadas de 80 e 90, quando o presidente do Tribunal de Justiça era o terceiro na linha sucessória e outra pessoa que não preenchia os requisitos ficou em seu lugar. O desembargador entrou na Justiça e a decisão só saiu depois de realizada a eleição.

Situação na Câmara

Raimundo Cutrim se referiu também à posse de Helena Duaillibe, que deixou o cargo de vereadora para assumir a Secretaria Municipal de Saúde. Assumiu em seu lugar Osmar Filho, mas o deputado entende que é preciso ter em mente que as coligações são válidas por um período de quatro anos, independente de qual seja o partido a que pertence o suplente. Para ele, o fato é absurdo e contraria o básico da lei.

Por fim, Raimundo Cutrim contestou os parlamentares que estão reivindicando para si a indicação do asfaltamento em qualquer município. Considera falta de profissionalismo do deputado que vai à tribuna dizer que indicou o asfaltamento de alguma estrada. Entende o parlamentar que as estradas que estão sendo feitas são fruto do empréstimo de R$ 6 bilhões que a Assembleia Legislativa autorizou para o governo do Estado.

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