Partidos nanicos ensaiam candidaturas para fugir da Cláusula de Barreira

A eleição presidencial de 2018 promete ser uma das mais concorridas dos últimos anos. Além de figuras conhecidas como Lula (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT), muitos nomes surgem como opções para o eleitor, alguns, por partidos considerados nanicos.

Um dos nomes mais comentados é o do deputado federal Jair Bolsonaro (PSC), que será lançado pelo PSL. No Maranhão, o PSL tem como presidente o vereador Chico Carvalho, que recentemente comemorou a chegada do deputado ao partido.

O partido PMN, presidido no Maranhão pelo deputado estadual Eduardo Braide, é outro que ensaia o lançamento da ex-apresentadora do Jornal Nacional, Valéria Monteiro. A sigla chega a disputa com 1 segundo de TV.

Outros partidos que ensaiam candidaturas a presidente são: o Podemos, que tem no Maranhão o deputado Aluísio Mendes e a ex-prefeita Maura Jorge como representantes; o PSC, do deputado estadual Léo Cunha, e o NOVO, que tem o presidente da Associação Comercial do Maranhão, Felipe Mussalém, como um dos seus representantes.

Mas a disputa pela presidência não significa a garantia de muitos votos. Partidos com histórico no lançamento de candidatos como o PSOL e PSTU nunca obtiveram êxito. Outros como o PRTB e PSDC dos folclóricos Levy Fidelix e José Maria Eymael, respectivamente, sempre figuraram nas últimas colocações.

A Cláusula de Barreira promete barrar vários partidos nanicos. Um levantamento do Jornal Globo, com os números das eleições de 2014, cita pelo menos 14 partidos que seriam barrados: PHS, PEN, PMN, PRP, PRTB, PSDC, PSL, PTC, PPL, PSTU, PCB, PCO, Podemos e Avante. O levantamento não considera três partidos criados depois de 2014: Rede, PMB e Novo. Muitos deixarão de existir após 2018, deixando políticos maranhenses órfãos de partidos e sem poder de barganha.

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